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letra de banco dos réus - zerando o saldo

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[caso grave]

cotidiano é foda! um milhão de conta pra pagar
e o meu chefe não sai da minha bota
há uma cota, juntando o que sobra
e veneno de cobra, gruda e falha igual bactéria morta
e eu faço vacina, pra olho gordo que cola em cima
minha sina blindo e vendo enquanto o dia a dia ensina
e tô pra fazer uns versos sem m-ssagem
na minha cidade os moleques da mesma idade
só liga pra droga que alucina e de brigar por mina
tô pra somar e faturar um dim com essas rimas (é o cash!)
sem carro do ano vôo baixo
perdido a um tempo, e no tom me acho
e me encaixo no ócio
pequenas empresas e grandes negócios
há quanto tempo corro atrás, já tô virando fóssil
faço o que posso pra não p-ssar currículo no 12
toma essa dose, rap é compromisso não é pose

[dro]

caí do sofá, meu sono é profundo
meu sonho é constante
meu flow vagabundo, que eu toco adiante
e a base é um nojo
tô a base de miojo há vários dias, bastante
sub, subnutrido, subjugado
subir é treta, país super atrasado
subdesenvolvido governado por michel
supervisionado apenas por meu deus do céu (só por deus!)
piedade dessa terra, peço férias do amargo
meus tragos seguem pesado
sistema respiratório em pane
que se dane o dano!
as vezes se pá dá nada
erva daninha tá danada, querendo que eu me engane
exames de vista não avaliam minha visão
porque eu vejo além, eu sou refém da minha missão
vim de longe com mensagens am-ssadas na mochila
quero os freelas pra poder pagar a minha condução…

[sanx]

e como o tom do teclado
o grito chega até você
pode crê, tenta ver, para pra ouvir
bigua mc’s fazendo o telhado
a nossa revolução começa por você
ninguém é limpo em um país corrupto
inepto em débito te faz crescer
o zói na marmita com a mente inóspita
dogma e valores pra manter
a dor bem vinda, e o ódio a solta
então escolta os pensamentos, é a cota
os mano na bota tá tipo como? (tipo como?)
vê se me solta e o dreher eu tomo
durmo e acordo, como as mentes dos parasitas
domo os demônios que visitam
e quito essa geração de mitos

[marcos leite]

hoje, eu me abraço com a música e sei
pisando nos caminhos que tracei
firme e forte na labuta e despido de vaidade
salvo, na conduta da minha própria malandragem
e cada um tem sua verdade
preso nos anseios de suas particularidades
fingem que não sabem e não querem ver
degustando inverdades que sao impostas a você
um sonho fútil de ser mais um personnalité
modelo indigesto adquirido na tv
e segue o doutor il-stre em seu papel
mais um abutre sentado no banco dos réus
exemplo de homem, bom discurso e fiel
intocável na cidade de arranha céu
e os caminhos sempre são traçados
pelo político que manda e desmanda no estado
o panorama é cinzento, insustentável
a esperança é uma criança com sorriso inabalável

[final – mano brown]
“tem aquela idéia de que um cara falou para um rei -ssim: você quer saber o que seu povo pensa? fique entre eles e ouça a música que eles ouvem. você vai saber o que está acontecendo com seu povo…”

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