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letra de s.o.s. mundo - youth kriminals

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[intro]
s.o.s. mundo
kriminal família

[verso 1: (?)]
vejo um prédio em chamas
uma criança pede socorro
sangue em forma de lágrimas
houve um atentado no morro
motorista foi esfaqueado
avó maria já vende droga
supermercado contornado
p-rnografia na sinagoga
capitação policial
as sociedades tudo mudam
prostitutas são violadas
[?] ajuda
o vento vai assobiando
outro é apanhado sem zanga
agarrados vão ressacando à espera que a outra dose venha
temos dealers como teto
há quem tenha o chão como cama
nações em confronto direto
e mulheres que lutam na lama
as barras idolatradas
crianças batizadas com esperma
atrocidades são executadas
corpos encontram-se na berma
o dinheiro escasseia, a pobreza a vir ao de cima
contrabando até que o [?]
já o primo dorme com a prima
discussões conjugais
será que haverá vida em marte?
problemas raciais
por seres preto querem matar-te
privacidade violada
cemitérios abarrotados
discotecas de madrugada
ainda há negros que são barrados
aumentos na corrupção
nem a arbitragem daqui se escapa
aumentos da poluição
barras de quem morre, ninguém tapa
[?] um pedaço, ao requisitar a mente enriqueceu
dizer [?] que trabalhou e não venceu
na minha geração não existe feed nem reposter
[?] olheiro e divagar é o que mais se gosta
catástrofes naturais
só a remistura de ideais
problemas banais
e há quem te roube nos estendais
realidade distorcida
ficam em casas assaltadas
alastra a sida
tráfico e ruas amarguradas
vejo a paz por um canudo
a conversa a ser ignorada
de que te serve agora uma faca com uma bala direcionada?
problemas na agricultura
o ensino que não melhora
depois de tanta mistura, barras loucas a toda a hora
vejo mentes brilhantes
vocacionadas para a bebida
estação alfa [?] com mais vida que a tua vida
[verso 2: drunk master]
abre os olhos
tudo o que vejo é devastação à minha volta
rapidamente estendo-me a rir
como protesto, como revolta
o homem deixou de preservar aquilo que tem de mais sagrado
[?] asneira, agora encontra-se derrotado
a palavra “criança” deixou-se tomar com esperança
mergulhamos no meu n-gga
ninguém liga ao que se passa
desgraça, há sempre a ouvir [?]
se tu ainda não construíste, então não podes reclamar
é um facto confirmado:
todos nascemos pra morrer
mas como se isso não bastasse
há quem nos faça desaparecer
em nome de deus foi criada a guerra santa
mas como é que pode ser santa
se deixa sem família, sem casa, sem manta?
o povo quando cai, sem apoio não se levanta
s.o.s. a.k.a. salvem as vossas almas
drunk assiste ao final do mundo
tu bate palmas

[verso 3: allen halloween]
mundo infernal, babilónia total
o caos, o sistema, é a escala mundial
pânico geral, violência policial
milhares de pessoas amontoadas em ghettos
brancos de terceira, ciganos e negros
o ódio racial é a nossa herança cultural
é um cancro social que alastra
espalha raízes nas mentes mais fracas
falta de dinheiro, culpam o estrangeiro
a morte do terceiro mundo é a vida do primeiro
xenofobia, racismo, fundamentalismo, fascismo, imperialismo
desenfreado consumismo
miséria de massas, genocídio de raças
terrorismo ameaça refugiados na estrada
famílias sem casa, cadáveres na vala
crianças mutiladas
minas semeadas em terras sem água
fome, desgraça
droga e a sida completam a praga
homens que espalham o terror pela terra
amantes de dinheiro, senhores da guerra
nós somos os parasitas que a natureza não controla
a causa da extinção da fauna e a flora
soldados preparem-se aproxima-se o momento
mantenham-se vigilantes aos sinais do tempo
o mundo encaminha-se p’a autodestruição
nação contra nação, irmão contra irmão
milhões de vidas ceifadas em nome da religião
a era da evolução cria um sistema confuso
stop globalização
s.o.s. mundo

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