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letra de autobiografia - vieira ph

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[verso 1: ghia]
e continuo nessa merda de rap
desde moleque
pagamento em respeito pelas track
eu não aceito cheque
sou eu quem dita as normas do mec
rap anos 90
essa casa tu não leva nem que tu hipoteque

andei tanto a pé que fechei com estudante puto com a pec 241
já sei que eu não sou comum então me da algum verso explosivo
viajante do tempo moleque
agora fiquei preso no século 21

anormal de preto
o luto pisa
meu guarda roupa é todo preto, brother
eu não jogo 50 tons de cinza

sei que no covil nunca ouviu falar meu nome
mas sucesso é tipo aquele pai que vai comprar cigarro e some

enquanto minha alma recusa o que eu to bebendo
eu juro que uso o álcool pra paralisar o tempo
um pro santo que me usa como instrumento
esse é o lamento de quem hoje olha sem medo pra medusa

[verso 2: vieira ph]
só anormal de preto
o luto pisa
meu guarda roupa é breu, brother
não vejo 50 tons de cinza

larguei o escritório
meti o pé do executivo
vim mostrar pros tio patinha que a vida não é só i$$o

abandonei o terno
tentei, fui mudando tudo
tive que ficar atento que a rima era o meu futuro
-ssumo qual for minha falha
se for preciso eu vou falar da tábata cuspindo
pra limpar os prato sujo

rasguei minha oração
fiz um som
deixei em nota pro olho que tudo vê me livra das ideia torta
colhendo as paranoias percebe-se nessa história que o que eu tenho na minha mente não se aprende no colégio
ensino médio, foda-se suas prova
não preciso de diploma pra provar que eu sou um gênio ou artista do milênio ou outro prêmio
é pouca coisa pra quem tem mais de um milhão de frase solta e pouco tempo

[verso 3: ghia]
quero menção na mitologia
autobiografia é tão agressiva que confundem com guerra fria
de soldado morto vingativo daí, caço sossego aqui
tipo os capacete azul em missão de paz no haiti

psicografando love
não me comove
mesmo que você reprove ou aprove, minha rima dissolve
meu verso revolver te envolve no plano kubitschek
50 anos de sabedoria em 19

não tentei uma ação
atentei a tentação
o rap ta quebrado, fui escolhido pra fazer a manutenção
corri do escuro
foragido de alcatraz
os que quiseram duelar comigo já tão descansando em paz

impérios dissolvidos
versos vividos, não nego
raps vazios vandalizam meus ouvidos
igual roma vandalizada por bárbaros
eu to pra fazer com o rap o mesmo que cristo fez com lázaro

[verso 4: vieira ph]
só anormal de preto
o luto pisa
meu guarda-roupa é breu, brother
não vejo cinquenta tons de cinza

to com a cara na cena
pra acabar com os problemas
minha fé ta forte, os que tentar me derrubar da mó pena
da nó na cabeça a beça
paceiro, aceita a sentença
nego, se a morte é certa, só penso em fazer sucesso, é o jeito

no verso lanço o que quero, confere?
sem medo
zn é febre
é clima da usina, rio de janeiro

[verso 5: vieira ph]
só anormal de preto
o luto pisa
meu coração é breu, brother
não vejo cinquenta tons de cinza

enterro o outro paulo
pra ver se vocês entendem desse jeito que o que eu falo tem base
e sinceramente, to p-ssando esses trabalho onde tudo é igual sempre
onde vagabundo mente e nem sente
onde o que mais vale é um sorriso falso
sou muito grato mas cuspi de novo e to seguindo em frente

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