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letra de doisgume - trevo

[intro: mayara]
sigo sereno, pra todo efeito…
veneno!

[verso 1: trevo]
espelho, arco
osíris, isis
deuses, deusas
água e fogo
paz e guerra
sol e chuva
rio e mata
amor e jogo
bala e fogo
eu sou o jogo

[pré-refrão: mayara]
que você quer jogar, mas não perder
e logo eu que sou o que eu quiser, homem, mulher
e o que eu disser que sim
e logo eu que sou o que eu quiser, homem, mulher
e o que eu disser que sim
e o que eu disser que é…

[refrão: mayara]
sombra e luz, minha dualidade
sol e lua iluminam a cidade
sombra e luz, minha dualidade
sol e lua iluminam a cidade
todos os dias de vento

[verso 2: ares, o alef]
percalços em cacos mútuos
pedaços do mesmo múltiplo
dualista informativo com a mesma oração nos corte
duas listas, dispositivos que separará os inimigos dos forte
dua lipa, regra ativas que separará o trigo da morte
tridimensional como a rocha que a estrada lhe obriga a ser
a pedra no meio do caminho que um chute não vai remover
oxé com fio afiado
ou sou o que digo nas linha pra ser puxado pra cima
ou ao contrário sou decapitado
desejo de não mudar nada e a vontade de mudar tudo
é a primeira linha cruzada entre ser dominado e querer dominar o mundo
em busca dum pódio por não ter tido o privilégio de ficar parado
dormir com tanto ódio…

[saída: trevo]
de lares, de bares
de bailes, de love
meu love, me lave
da carne, da morte
do ego, da cena
da gana, da glock
pra cama me chama
da calma ao seu toque
e sorte

- trevo

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