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letra de " água " - substrato mc's

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[verso 1 : vic]

sai da bolha e mergulhei na vida
despida, ungida pro mundo
os olhos vivos da alma, mantendo tudo profundo
não nado raso, transbordo, quero meu povo em ascensão
devolver vontade ao pescador de ilusão

com filho sem comida, descalço na palafita
sem estudo e a mãe aflita
com medo de ser mais um
destinada, acorda cedo
o rio é a rua, vá sem medo
larga logo seu sossego e se rende a intuição

mãe d’água há tanta magia dentro de você
o sol aparece, é só água de março fechando o verão
jangada, uma prece, aperto no peito, coração na mão

[verso 2 : pinguim]

ei chuva, me dê um gole de vida…
ei chula! suma do cortiço pois o centro eu que cobiço
és turva, a morte que me traga em áreas alagadiças
escuta: bota a baixo tudo isso
tábua por tábua, tudo que tu fizeste para descansar as pálpebras mestiças

eis a força da água que reformou nosso rio
a mesma glamourizada pela m-ssa nacional
am-ssada por um rolo de cabo frio
a mesma sempre tão salgada de pescadores em nosso litoral
que hoje nem tem o velho ofício

e no nordeste a sede se propaga e cresce
paraty pagar suas vestes, suas putas e suas pestes
essa garganta seca ainda lhe serve
mas, ela tem sede de rap, ele é meu álibi e alicerce
e com a força da verve hoje acertarei sua vértice

e fugirei para longe, só buscarei nascentes além dos horizontes
pois sei que, meus reis antecedentes também habitaram montes
por isso ficarei bem calmo, purificarei meu carma
com essa água sagrada para encontrar a águia.

[verso 3 : fest]

foi submerso em ti, que me senti no ventre ungido
acolhido nas correntezas
onde dei as primeiras braçadas
sem nenhum pequeno suporte, para que eu suporte nas águas geladas

que purificavam o mal, e mágoas p-ssadas de antep-ssados
que me ensinaram sorrindo
” quer aprender ?! se joga menino!
deixe fluir, porque é necessário que nunca se apresse o rio ”
sempre aprecio a chuva cair, nesse solo que o sol castiga
ainda choro mas de alegria, a cada conquista uma nova cantiga
abro o olho, mantenho a ginga, dignidade à quem me cerca
propósito é grande, -ssim como o olho de quem ainda nos seca

arruda seca pra sugar essa praga
sinta se leve, uma nova etapa
resguardar o de bom neste chão
um p-sso distante da extinção

um pulo no estige em comunhão
eternos os versos se farão
devaneios ou não, em lugares que estive
bichos do mato sempre se consagrarão.

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