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letra de filho rebelde - sublime records angola

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[estrofe i (edy-p)]
hoje eu me renego a essa raça de inferiores
parte desse campo de batalha já não farei não
levei comigo raiva e opressão no interior
mas com livre arbítrio me transfigurei, então

anjos e demónios apartem-se daqui
vocês não levarão nem sequer um “pedaço de mim”
abutres vorazes dilacerem o meu corpo
já separei-me dele, era um peso morto

tornei-me sem matéria, neutro entre o bem e o mal
eremita emanc-p-do esse é o meu estado cabal
o bem e o mal não existem são circunstâncias
porém, vossas leis são sem relevância

lúcifer, carrego questões comigo
tu criaste o mal ou o mal foi criado contigo
já não sou humano livrei-me deste peso
e quanto a minha irá poucos sairão ilesos

[refrão (todos os sonhos)]
amanheceu e eu me sinto um deserto
abutres vorazes dilaceram meu templo
enquanto a dor traz-me paz por dentro
meu “lugar de conforto” já não é o mesmo

não vejo nada além de um mundo cinzento
onde sufoco-me com todo este ar espesso
abutres vorazes dilaceram meu templo
e nenhum de vocês ouve “a voz do desespero”

[estrofe ii (edy-p)]
abro as minhas asas, a muito escondidas
da vida humana medíocre e repugnante
lembro das sequelas na minha carne adormecida
para a vida humana infeliz e irrelevante

lúcifer e jeová, para vocês eu não me prostro
notem claramente pelo semblante do meu rosto
a vossa batalha é imprudente e sem percalços
onde os inocentes pagam mais do que os culpados

fiz o meu destino e o caminho que trilho
viraste-me as costas, tiraste-me o meu filho
também és pai e sabes bem o que senti
mas agora é tarde para mudar o que escrevi

sem dúvida alguma a profecia se c-mprirá
e a tua omnipotência não a impedirá
a batalha é de t-tãs e eu não me sinto menor
decorem o meu nome, angel tabor

[refrão (todos os sonhos)]
amanheceu e eu me sinto um deserto
abutres vorazes dilaceram meu templo
enquanto a dor traz-me paz por dentro
meu “lugar de conforto” já não é o mesmo

não vejo nada além de um mundo cinzento
onde sufoco-me com todo este ar espesso
abutres vorazes dilaceram meu templo
e nenhum de vocês ouve “a voz do desespero”

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