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letra de de peito aberto à morte pt. 2 - skit van darken

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no final será apenas eu e mundo nublado
as fendas nas paredes o coração apertado

vozes que expressam por mim
vozes em mim, de mim fugi as 14 dilui

fundi-me a essa constante mudança de humor
incapaz de compreender … tenho vivido meu terror
nada tem sabor nem a dor nem o amor
hip hop tão pouco fez de mim homem melhor

ainda ouço clamores de dores que causei não confiei
corações pisei com a minha angústia propaguei

pactos…
o impacto de estar dеbilitado
me fez perdеr exames trancado no quarto

a existência é a mais vaga das experiências
escrever não tem sido um prazer mas sim uma exigência
receio alcançar a demência e ver a família que formei a cair na decadência

a realidade é amarga à um ponto infinito
não sei o que sinto, não sei:
– meu amor eu minto
sinto nojo das ruas
das paredes e almas
desses shows
e da possível fama

enjoa-me a minha rotina
a morte me atrai como me atrai a morfina
é tudo tão vácuo como o abismo
num instante saio do caos ao caosofismo

tenho a dor como um alternativo crivo
sou a dor que quando alegre me privo

(refrão)

farto de me erguer sempre que caio
ser forte não impede ser fraco

poucas noites desejo ter revivido
permito o presente porque o passado é proibido

dos hotéis vejo luzes distantes
não me encontro… eterno viajante

entre sentimento e compromisso
o adultério e o homem submisso
dou a cara e abraço as sombras
não sou certo… errado é quem cobra

entre a multidão…
entre solidão!
dá-me a tua mão morremos então?

i won’t fix you
i don’t cry rivers anymore
apaguei as provas do amor

sei bem o que preciso
mais um cigarro e um copo de vinho

(refrão)

- skit van darken

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