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letra de pista lisa - siloque

como cê tem passado? olha o passado aí, meu rei
fiz uns rolê meio embaçado, e engraçado, eu só tomei
é muito foda, é foda memo, pobre abre e fecha mei
não consegue dar uns like, imagina então amei
dropou o doce inteiro ou você só toma mei?
não falei “sorry, my man”, eu nunca fui de falar amém
fala memo que vencemo, não me canso de ouvir
você que tava torcendo contra, aponta e a gente ri
precavido guardo as ponta e faço a bomba: fumaê!
já que o aviso “não perturbe” cê nem fez questão de ler
todo o mundo num minuto perdeu sua razão de ser
e essa chuva no molhado não serve pra me entreter
felizes são os peixes, as crianças e os et’s
congelaram nosso sangue, mas não vão pagar pra ver
e de nada vão valer suas lições de karatê
a crew vira patê, pode pagar pra ver
nem toda tacada que é tosca, ditado da vida, te faz aprender
te fodem de todas as formas possíveis, de formas horríveis, que é foda viver
da fome de tudo que tenho, tá tenho um total de “tá tudo tranquilo”, então toma
tentaram tapar com tapume, os tapado, e toparam, sim, tomaram uns tapa
e taca uma intera – tem toda essa gente, uma fila de espera, enumera
então bola uma vela – cê pula de cara, cê cai na cratera e já era
devolve minha erva, e não rima com cerva, que a merda é uma rima clichê
e caso você não concorde, cê pode colar reclamar no guichê

então vai, cuidado com a estrada, não vai dando sopa, pagando de bichão, não, não, não
e a babylon que nos traga, não vai dando sopa, pagando de bichão, não, não, não

se a tática é nós destruir, vamos desviar de lá
já segui outro caminho, pra não ter que te enterrar
nativo desse planeta, me esquivando de treta
pra não acabar deitado, gelado numa gaveta
faço-me um favor e rego a flor do aprendizado
fugi do catecismo, mas não de ser batizado
eu nem faço questão de dividir meu baseado
piscou, eu tô vazando, quem não é visto, não é lembrado
não é amor cristão, irmã, cê tá sendo lograda
não foi o cramunhão que atrasou sua caminhada
nem é questão de lombra, por que a bomba tá apagada
te fizeram de boba e eu não posso fazer nada
fizeram questão de armar os vilão
com a mesma groselha, a velha questão
que espalha veneno na população
é odio e copulação
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fritando de febre e fadiga, falando da vida pro ventilador
fugindo de festa fudida e furada, fadado a afundar em meu próprio terror
tô fora de forma, tô fora da fila, tô fora de foco na fotografia
ta fora de moda falar francamente, são mentes vazias e corpos ausentes
não viro casaca, nem viro refém, me faço de bobo, mas tem um porém
não posso dar guela no meio da via, eu sei que não vira, vambora, meu bem

- siloque

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