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letra de erosão - silab n jay fella

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[letra de “erosão”]

[verso 1: silab]
acordei para mais um dia, consciente de tudo
habituado a ser o miúdo que vê o mundo como um graúdo
habituado a ser o puto que sempre fez o seu próprio estudo
com a certeza que quanto mais eu sei menos eu conheço o mundo
as dúvidas do meu rumo eu tenho
mas acredito que o meu empenho um dia seja fecundo
e é por isso que eu mantenho
o caminho é continuar a inquirir tudo
esculpir o mundo que eu vá polir para discernir tudo
eu vou divergir de tudo que me quer prender mudo
no fundo sou um vagabundo oriundo do que eu difundo
sou o mesmo puto que ontem jogava à bola na rua
camisola suja mas com a alma imaculada e limpa
sou o mesmo puto, a mesma alma curiosa
que põe na poesia e prosa tudo o que a mente não dissipa
queria saber e conhecer os recantos do amanhecer
as rochas do anoitecer, que rosas irei colher?
ouvi dizer que o amor é fogo que arde sem se ver
amor arde o teu ser, amor destrói-te sem saberes
amor faz parte, quando eu vejo amor na arte que faz correr
amor em mim, ver que o amor é aquilo que nos faz correr
amor é só um conceito isso é difícil de entender
porque o ser humano é fraco mesmo que tente deixar do ser
ser forte é perceber que nada é perfeito como os pretéritos
e hoje tudo é efémero e amanhã serão efemérides
às vezes olho para o céu faço um monólogo, os inquéritos
eu recuso me a acreditar que uma mente acaba no cemitério
diz-me como é que tu explicas a um cético
a morte sem seres poético
como é que tu explicas a um puto o conceito dum antiestético
como é que tu me explicas que na vida tudo é efémero
e o que tu trazes hoje o amanhã trará um prazo término
eu nunca acreditei num único clérigo, blasfémia, eu não
eu acho o critério divino injustamente pérfido
crentes com quem falo olham pa’ mim como um édipo
com palavras que quer mandar um pa’ distante estratosféirco
népia, respeito a fé mas ela nunca me abraçou
como é que eu posso saber quem me criou
seu nem sei bem quem sou
como é que eu posso acreditar que a dor é só um veiculo para o amor
quando à minha volta eu só vejo almas feridas
como é que eu posso acreditar que existe amor no criador
que à sua imagem criou um bando de homicidas
[skit]

[verso 2: jay fella]
hey oh só preciso de cinco minutos como o ac
cinco minutos de paz, cinco minutos de das efx
sentar no backseat e ser levado para bem longe daqui
sem destiny perder a night a ouvir j d
atualizei a playlist, buéda groovies dos 80’s
funky rap still funky fresh, classic amazing
mas sinto [?] raining embora lá fora não estejam nuvens
estrelas conduzem esta journey em que eu pus o meu tempo
porque epah, posso dar o meu [?]
vestir infelicidade no meu trabalho
onde eu sinto que fui roubado
pertencer aos mendigos só com sorrisos de inconformados
para people com narizes compridos só para me formatar
o tempo vai passar e se calhar até posso chegar a lifar
numa party com um bacardi, deitar em cima dum bugatti
mas isso não traria felicidade
e tentar-me enganar a mim próprio
são tristezas não dádivas
brother acorda pa’ life
que se foda a society que não sai dali
deathly like diabetes
intoxica o seu people com anxiety
diaries escrevo no meu quarto
man a caneta eu não largo
cuspir eu não paro ya eu sei que não sou pago
ao fim ao cabo, eu sou só mais um que sabe dominar o microfone
cospe rhymes e não byta none
luta pa reconhecer o nome
isto pa’ mim é super fun
eu com uma caneta eu controlo o mundo
ponho o intrumental de fundo e disparo ideias like a gun
[skit]

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