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letra de contato com o chão - semmolde | s.m.

(bortô)
final do dia, o breu deu espaço pro convite não vai lá que contamina, e a chance virou dor a quem confere, caiu na confiança que era uma subida, um soldado do lado só fala: campo de guerra contém mina e a bomba quando explode vai te tirar a perna ou o sentido da corrida

pesadelo tenho quando acordo, parece que com eles não existe acordo, te querem de corda ou te querem morto lendo, ignorante lá no fundo do poço, a história narrada não é pelos nosso, contraditória saga marcação no pescoço, pros outros sua imagem é criada cuidado pra não virar destroços

truuuta!

final dos tempos quem são seus professores? o portal pro templo a zona abissal do peito ausência de cores, foda-se a cherokee o diablo de aro 20 não corre mais que meu cássio preto, a confortável ilusão do seu aconchego, no espelho não se vê mas sabe que o reflexo enxerga, a conseqüência te acompanha, ser tão vida seca na espera da campanha, manutenção da cerca e ela nunca chega, manutenção da cerca é o coração de farpa o arame farpado no artefato raro de cerâmica, não se protege o sagrado bloqueando o contato com essa distância

(conquer)
e quando o telhado cair olhe pras estrelas que brilham no céu, escutei a fome rugir quando me vi comendo papel, entendi o plano de fuga do meu companheiro de cela esperança ao mergulhar nas águas profundas do olhar sincero de uma criança

o pensamento é uma cela sem trava, então destrava, a arma, da compaixão, e aponta pra ponta da faca que perfurava, a mente mente escute a voz do coração, um grito no meio da escuridão, a vida e descida e subida em montes, bebendo em fontes, contato com o chão, relembro o calor do tato, ao tocar no aço, a fome do estrago , coloca a coleira no cão

- semmolde s m

letras aleatórias

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