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letra de buloco - séketxe

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[letra de “buloco”]

[verso 1: murtalha]
estendes a mão p’ra o teu ciríba
sem medo de perder o dedo
no relento e fortes chuvas
mas deus protegeu nosso teto
é na verdade desses becos
dessas maikas a fugir os bonecos
tu tens a minha pilha meu tropa
e sempre será assim, meu tropa
uns tropas só estão na memória
outros estão p’ra sempre no peito
e juntos só contamos uma história
e no meio de todos suga
tu sempre deste a pilha meu tropa
aqui sorrimos e choramos
mas é sempre do lado da tropa

[refrão: murtalha]
meu pilha num suga a minha tropa
meu pilha num suga a minha tropa
meu pilha num suga a minha tropa
meu pilha num suga a minha tropa
meu pilha num suga a minha tropa
meu pilha num suga a minha tropa
meu pilha num suga a minha tropa
meu pilha num suga a minha tropa
meu pilha num suga a minha tropa

[verso 2: djamba & murtalha]
o que é que valeu da tua corrida
se antes do fim você se cansou ?
nós chamamos isso birita
quer colher o que não semeou
só deus uniu 6 almas numa
disseram que a tropa se lavou
isso é trabalho e fé junto
a corda da forca a tropa cortou
eles não apagam a luz da gloria
nós oramos e o senhor abençoou
hoje quer tá contigo encima
nem sabe como isso começou

[refrão: murtalha]
meu pilha num suga a minha tropa
meu pilha num suga a minha tropa
meu pilha num suga a minha tropa
meu pilha num suga a minha tropa
meu pilha num suga a minha tropa
meu pilha num suga a minha tropa
meu pilha num suga a minha tropa
meu pilha num suga a minha tropa
meu pilha num suga a minha tropa

[verso 3: kokaína preta]
onde há luz não há escuridão
então, não põe a culpa no vagão
presta atenção
eu ‘tou contigo até a hora da morte
um cúle p’ra prisão e outro p’ra o caixão
qual é a razão ? viver em vão ?
qual é a diferença entre viver e morrer
é pura realidade ou é mera ilusão ?
só que a realidade nunca foi ilusão
mais a ilusão é uma realidade
do babulo aqui, confundição ?
é confundir humildade com burrice
mas aqui na nguimbi insistem em contrariar
e o pobre come migalhas do rico
não lhe recompensam mesmo a trabalhar
eu também não sei
são tantas vezes que eu disse essa frase
que já houve fases de mim duvidei
eu sou imperfeito, cometo erros
mas errando tanto, eu muito conquistei
muito aprendi, hoje sou ‘tão eu
que tenho coragem de dizer a mim mesmo
me arrependo dos erros que cometi
e quando eu morrer na carne
meu espírito vai estar sempre junto a ti, wi
quantos pilhas ficaram no caminho
é triste a dor de caminharmos juntos
mas lá no buraco vamos entrar sozinhos
mas não tem nada, nú xtragó (nú xtragó)
lá estava escuro de onde eu venho (de onde eu venho)
então jeová me iluminou
mamoite hipertensa, filho nas catanas
ultimas tropa que o savimbi deixou
djamba de djamba, murtalha, layfadão
banzelo, banzelão, mô pilha rasgadão
me encontra no stelão
com todo meu bolão, faruda, scarradão
homem faz magia, wi, deus faz milagres
aqui, p’ra muitos o sol já não brilha
estão mortos em vida, e para voltar a viver
precisamos morrer, então
nós vivemos como fênix
p’ra ressuscitar nesses cantos de glórias
[verso 4: murtalha, banzelo, –layfado–, rasgado, djamba, –kokaína preta–]
governo nunca vai ser justo contigo
polícias dividem-se entre heróis e bandidos
–tragédie é normal, se acostumamos a isso–
como isso é possível ? é real não fictício
invejoso difama, diz temos feitiço
–estão a se perguntar como temos feito isso, porra
isso é angola porra–

[refrão: murtalha]
meu pilha num suga a minha tropa
meu pilha num suga a minha tropa
meu pilha num suga a minha tropa
meu pilha num suga a minha tropa
meu pilha num suga a minha tropa

meu pilha num suga a minha tropa
meu pilha num suga a minha tropa
meu pilha num suga a minha tropa
meu pilha num suga a minha tropa

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