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letra de obra contemporânea - ruca

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[verso 1]
disseram “nunca é tarde”, pode ser o meu caso
não me acredito que os sonhos têm prazo
a cor do céu não pode ser um mero acaso
o reflexo na água do dragão num vôo raso
não quero cair na teia quando a vida fica feia
de ter que parti-la a meio e acabar numa cadeia
a luz que me encandeia como o surgir de uma ideia
iluminados à volta da minha última ceia
camuflado na mata mato na causa guerrilha
insuflado o chakra, mapa tesouro na ilha
para todo o cara de pau dar a face não me humilha
cai orvalho numa flor quando a minha mão polvilha
o prometeus que rouba o fogo a zeus
os segredos do oculto em plena posse dos meus
como romanos queremos encher coliseus mas
não faço planos, está tudo escrito por deus
no meio do temporal como no escuro mais vale
só que mal acompanhado mas livrai-nos do mal
o meu nome intemporal só depois de morrer
mas tento sobreviver, aqui a a queda é fatal
vencemos ou morremos no fosso, merda até ao pescoço
alma grande apesar de pele e osso
não é pêra doce, antes fosse moço
corte no pescoço pró que pensa que intimida por ser grosso
[refrão]
vive com mais calma
a morte chega rápido
a morte chega rápido
a morte chega rápido
a tua melhor foto na pedra de uma lápide

vive com mais calma
a morte chega rápido
a morte chega rápido
a morte chega rápido
a tua melhor foto na pedra de uma lápide

[pós-refrão]
família sagrada, linhagem de gaudí
nem sempre que perdi para inimigos aplaudi
pé pesado, velocidade, fittipaldi
obra contemporânea é ver-me sentado num audi

[verso 2]
não falho um alvo, no meio dos tiros salvo
aqueles que estão comigo quando o meu preço é de saldo
tentem manter-se calmos aos descer os 7 palmos
e confiem nos meus versos como a minha mãe nos salmos
o tigre que no luar vê o tiro que vem no ar
não retiro o que disse ou sequer penso em anular
ações más que fiz, quis mais, não fui feliz
evito o frente a frente em silêncio com o juiz
conhecemos marcas, símbolos que distinguem placas
quero a chave do sucesso, não a que parte omoplatas
as minhas folhas na mala de diplomatas
as figuras reais dos baralhos que relatas
se vingar é pela forma como eu trato as
pessoas querem ver o meu nome em estátuas
estou bem comigo juro que não guardo mágoas
prosas do passado folha a folha rasgo-as
[refrão]
vive com mais calma
a morte chega rápido
a morte chega rápido
a morte chega rápido
a tua melhor foto na pedra de uma lápide

vive com mais calma
a morte chega rápido
a morte chega rápido
a morte chega rápido
a tua melhor foto na pedra de uma lápide

[pós-refrão]
família sagrada, linhagem de gaudí
nem sempre que perdi para inimigos aplaudi
pé pesado, velocidade, fittipaldi
obra contemporânea é ver-me sentado num audi

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