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letra de rato do campo & rato da cidade - riça

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[letra de “rato do campo & rato da cidade” ft. rokelhe]

[verso 1: riça]
não peço menos que o universo todo
guarda os ditados, nada me pode dar cabo dos sonhos
velho tolo, tira-me a puta da pata do ombro!
vais-te lembrar do nome quando estiveres a soro
não prendem esta cigarra, eu sou ambulante
eu não nasci pra vir a morrer um rato do campo
eu tenho planos e no meio de tantos
já só me falta ser maior de idade, longe desta antro cansado
quero fumo, ruído, tudo o que é proibido
cenário citadino p’a singrar como indivíduo
farto d’hortas e silvas, erva e terra nas tilhas
maldita vila, fede a merda, anis e naftalina
farto de metediços com telhado de vidro
a mamar subsídios, nem sabem o que é um livro
‘tou farto de ser contido, olhado como um esquisito
não, eu não saí do circo, se ainda moro neste sítio
na bouça não há quem me ouça
já só venho aqui pra dormir e mudar de roupa
parolos só querem novela, vício e bola
carro, casa, casamento, cachopos e cova (ah!)
cotas reprovam co’a cabeça
oxalá não t’ aconteça nenhuma surpresa
e tenhas que voltar à mesma casa
que rejeitaste outrora, essa porta vai ‘tar trancada
rapaz, tu toma nota: “o tiro sai pela culatra”
[bridge: riça]
ninguém leva a sério o que diz o puto
nah, nah, nah, nah
aos olhos desses velhos sou um sabe-tudo
nah, nah, nah, nah
ninguém leva a sério o que diz o puto
nah, nah, nah, nah
dizem que lá na cidade eu vou ser mais um vulto
com vergonha das origens e acabar maluco, mas

[refrão: riça]
não quero morrer nesta terra em vão
ser o que não tenta
o meu lugar não é na procissão
sou uma ovelha negra
só quero bazar desta terra e não
voltar sem ser lenda
e no final verás quem tem razão
então lembra-te
não quero morrer nesta terra em vão
ser o que não tenta
o meu lugar não é na procissão
sou uma ovelha negra
só quero bazar desta terra e não
voltar sem ser lenda
e no final verás quem tem razão
então lembra-te
[verso 2: rokelhe]
aqui não há tronos de ferro
quem é rei mora fora, quem reina aqui é cego
as vistas que refiro são como um dilúvio eterno
quem não anda pelo esgosto treina com um splinter térreo
é tão simplório
já vi um moto rato se tornar ratatui sóbrio
já vi um topo gigio perder o ar de campónio
quando trocou o vazio por um lugar mais erróneo
mas eu adoro este inferno
cá o jerry e o timóteo são assassinos em série
toda esta adrenalina move o porto pós-moderno
aceita que dói menos, pois não há outro remédio
são ruídos, ruelas, rateres, rodas e rasgões
controlados por speedies ou mickeys com mutações
são viagens a dois com destino para pensões
não há amor num lar de ratos, no máximo há lesões
mas corre, até com as quatro patas bambas
ou morre como um cobaia de hamelin
não há equipa de resgate tipo bernardo & bianca
nem o próprio rato basílio aguenta o chinfrim
é a movida que nos move, habitua-te
a noite é uma criança, pequeno stuart
este sítio é perdição, então procura-te
porque o trilho para nirvana tortura-te

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