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letra de a minha outra história - reflect

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[verso 1 – reflect]]
olha o puto promissor com um sorriso na cara
o que ganhou o alcatel, segundo a blitz: “sem garra”
o que criou uma kimahera e fez girar a atmosfera
com confiança e atitude que trataste por mania?!
calado lado a lado com esta minha poesia
humilde e verdadeiro em cada letra que escrevia
desiludido e compreendido por metade da minoria
sem o brilho de uma estrela, mas uma voz que te arrepia
sempre com folhas na mochila, escrevia no corredor
amante da mensagem, via-se nos olhos o amor
que viria a virar ódio pelo ódio foi virado
de cabeça levantada nem fiquei preocupado
eu sabia o que valia, eu sentia o que fazia
eu sabia que haveria de chegar o meu dia
mas a promessa de futuro não p-ssou de ilusão
continuo a ser a sombra que vocês não captaram/ão

canto a saudade
suspiro a verdade
lá fora o dia é frio p’ra mim
e o calor do palco já não me quer -ssim

é verão e este agosto vem com sabor salgado
o castelo na areia ainda não foi derrubado
o pouco de luz que precisava tem-me p-ssado ao lado
e ainda não consigo pôr aquele + atrás do saldo
tirem-me este peso de cima e o prazer de uma rima
tragam-no de volta junto ao tempo que fugiu
o meu reflexo é o espelho e já não sou quem sorriu
ingenuidade da idade e esperança que suc-mbiu
por cada momento que foi p-ssado, por cada palco que foi pisado
por cada aplauso que foi guardado, maturidade agora joga o dado
continuo a ser igual numa música dou tudo
farto de ver este país a calar e a ficar mudo
mas jogo é feio demais, meu coração não se apaixona
ingratidão é resultado que o meu trabalho proporciona
este público aclama, reclama num grito temporário
o prazer nuns minutos pelo empenho diário?
os dias que vou contando são frios de mais p’ra mim
e se me vires a voltar é p’ra avisar que é o fim
estou cansado desta gente que a minha calma devora
o micro ‘tá ligado, mas eu saio porta fora

falem à vontade, agora eu
já não me preocupo
ninguém me tira este lugar que ocupo
vou à luta, quebro a barreira
não há palavras que me possam ferir

silêncio regressa ao meu corpo embrulhado em papel
de um natal esquecido entre estradas e autocarros
o barulho do metro confunde-se com a miséria
cheguei onde estou e para onde ia já não sigo

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