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letra de todo dia - rashid

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[intro]
rashid
skeeter
dada yute!
faya!

[refrão: dada yute]
luto todo dia, preto é luto todo dia
se eu não pego a minha caneta e junto rima e melodia
luto todo dia, preta é luto todo dia
mais um que se foi, quem avisa sua tia?
essa filosofia branca que destrói
entra na rede sanguínea e te corrói
feliz quando me veem andando de caloi
preto fodido de carro, chamam de boy

[verso 1: rashid]
pesado nas linha, onde a censura ameaça
a volta e a desesperança fez um monte dos nosso reaça
em meio à nuvem de fumaça e efeito moral de uma falsa moral
seca o choro na bandeira enquanto nossas lágrimas regam o seu laranjal
uau! extra, extra! um preto foi morto no extra
o preço é alto pra nós; foi liquidação, mas o boy contesta
os memo que celebra escravidão com festa
faz piada com mbappé
e depois se desculpa, do alto do seu privilégio, que ele não aceita ter
relações digitais, só as contas são pessoais
cada um olhando sua tela, mas as redes são sociais
e eu meto marcha, faço da arte o engate, bora puxar o carro
puxar o bonde, puxar o coro, que o silêncio mata por dentro igual cigarro
eles tiram sarro quando os nossos pedem socorro
mas logo mudam o semblante pra sério, quando vê nós dando rolê no soho (pode crer)
resistência não é quebrar nada, é ter postura, que pu’cês é rara
querem o pior pra mim e eu resisto, depois vocês é que quebram a cara

[refrão: dada yute]
luto todo dia, preto é luto todo dia
se eu não pego a minha caneta e junto rima e melodia
luto todo dia, preta é luto todo dia
mais um que se foi, quem avisa sua tia?
essa filosofia branca que destrói
entra na rede sanguínea e te corrói
feliz quando me veem andando de caloi
preto fodido de carro, chamam de boy

[verso 2: rashid]
tem noção que a cada 23 minuto, uma mãe preta fica de luto?
vidas que vão sem clemência ou tributo
violência é o produto interno bruto (literalmente)
então eu repercuto, já tamo preso e eu quero meu indulto
esculpo pérolas e não me desculpo
ocupo mentes, por isso preocupo os puto
quebrada não quer só curtida, também quer cultura
se não abrir os olhos, num futuro próximo, dívidas do p-ssado virão na sua fatura
porque nossa história sofreu uma fratura
por interesse só de quem fatura
é a vez de ter menos de nós num reformatório e muito mais numa formatura
poesia em forma pura e o argumento que informa cura
aquela carta não salvou ninguém, ‘cês ‘tão confundindo isabel e sakura
ainda somos todos alvos, nada mudou desde “estereótipo”, mano
e o mais embaçado é que quase nada mudou desde holocausto urbano
vamos juntar, formar nosso plano, pleno, pra tomar a cena
alterar o que eles chamam de sina, longe dos pino, livre das pena
o leão de judá caminha comigo, no meio da bagunça hedionda
aprendi que o legado é eterno, então seja o mar, não a onda

[refrão: dada yute]
luto todo dia, preto é luto todo dia
se eu não pego a minha caneta e junto rima e melodia
luto todo dia, preta é luto todo dia
mais um que se foi, quem avisa sua tia?
essa filosofia branca que destrói
entra na rede sanguínea e te corrói
feliz quando me veem andando de caloi
preto fodido na quebrada não é boy

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