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letra de dharma - puro l

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[verso 1]
eu ‘tou no alto da cidade com dois quartos vagos
num piso elevado com vista para onde o sol se pôs
fiz o meu hustle tal e qual o meu avô
que vendeu bagaço na candonga por sítios que nunca ninguém supôs
e tive a prova por volta dos vinte e poucos
que era básico alcançar o máximo a que eu me propus
pode ser trágico não ter mais objetivos e uma luz
para seguir enquanto que se conduz
eu fui-me abaixo e não convém
há que regressar aquele lugar que me entretém
fazer a chamada quе me ligará com quem
partilha comigo a maior paixão que еu tenho
a inspiração é do além
deixo a porta aberta para que possa entrar também
bater com a cabeça não resulta, eu já tentei
não sou eu quem guia a minha mão neste desenho
escalei do fundo do poço
mas ficou mais difícil com o peso no bolso
‘tou a aprender a lidar com o fruto do esforço
que ele vem para dominar-me até que eu vire o seu moço
e até o meu corpo ficou mais tenso
tive que aprender a controlar o que eu penso
por um clima ameno quando ele fica mais denso
não quero acabar a enxaguar-me num lenço
se o histórico mostra que eu venço ainda que às vezes tropece
a dica é superar-me e não mudar de conversa
o drama há que afogá-lo com a cabeça submersa
na água que af-gue a alma até que a calma regresse e um novo dia comece
[refrão]
não é pela guita que eu corro
há tanto mais que me interessa
se é pela batida que eu morro
é pela batida que há pressa
‘tou a dar a forma ao meu sonho
fazer com que algo aconteça
para ter a paz no meu corpo
tirar a dor da cabeça

[verso 2]
não meças o sucesso por ter mais pilim
interessa-te com quem e não com o que é que há no teu camarim
não pus ferraris no mantra nem no meu dharma
só vais apanhar as dicas depois de ler robin sharma
isto não é o charme de um xamã é o cérebro em chama
tento lidar os com os vivos a ler mortos na minha cama
tenho um cartão que engana quanto à data em que eu nasci
porque só acordei prá vida assim que li o carnegie
eu achava-me um esclarecido mas afinal era uma versão raw
aprendi com os mais velhos e evolui com quem virou pó
‘tava a dar-me dó viver só do que a moeda me trouxe
sentia a falta de ver a veia a pulsar no pescoço
soltei o meu: “oss” com vigor me’mo fora do dojo
fiz a promessa de ter planos pra gozar o meu hoje
tirar-me do nojo, fazer mais que o que só me dá gozo
pois ser feliz é muita fruta mas nunca foi pêra doce
[refrão]
não é pela guita que eu corro
há tanto mais que me interessa
se é pela batida que eu morro
é pela batida que há pressa
‘tou a dar a forma ao meu sonho
fazer com que algo aconteça
para ter a paz no meu corpo
tirar a dor da cabeça

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