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letra de espelho - primeiramente & ingles

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[verso 1: ingles]
012 corta a pose
vim da laje de cima, loco
e que busco é ouro interno e devolvo pros outros
a saga continua sem merchan, champagne e coco
só os loco da sul com os da leste
razante os free loco
-ssim eu mestro a cena na esquina de cada mente, eu me vi
por muitas vezes te vi
dentro da cela pique prisioneiro, disse de si
a lei do universo é não interferir
almanque da vida diz que nada é breve
sigo no roteiro que não serve
cegos desnorteiam milhões
descontam em cheques
pigarram e fomentam grilhões e o plano segue
todos se baseiam na mistura que restou
cada pintura uma forma
i live from soul, that’s ok dog
debaixo dos versos o que sobrou?
sol quente e o solo frio e o tempo que p-ssou

[refrão: ingles]
na força da sutileza
o senso traz a clareza
em frente às incertezas
cuidado com as armadilhas que a vida tem
na força da sutileza
o senso traz a clareza
em frente às incertezas
cuidado com as armadilhas que a vida tem

[verso 2: leal]
na caminhada eu faço vários laço
p-sso ultrap-sso o limite imposto pelo cão (e digo)
que aqui nada é fácil, vamo
o plano formado se p-ssou é p-ssado
eu carrego bem mais que meu fardo e não falho ao avistar a farda
e quando a carga do mundo fica pesando nas costas
eu não lutei, construí meu corre pra uns merda vir falar bosta
e por guerra eles fazem aposta
a farsa, a fossa, a fiança falsa
valsa pós as danças
criança a barca para, avança
avança as crenças e as bênçãos que eles sempre pensam
que se conquista com o dízimo (ó)
é um nó na vista, revista
a vida é um cubículo
a vida é um currículo
e se adestrar ao ponto de não enxergar
além disso é o que te torna tão ridículo
então não vinculo mensagens que são miragens, irmão
enquanto há sangue às margens no chão do líbano

[refrão: ingles]
na força da sutileza
o senso traz a clareza
em frente às incertezas
cuidado com as armadilhas que a vida tem
na força da sutileza
o senso traz a clareza
em frente às incertezas
cuidado com as armadilhas que a vida tem

[verso 3: gali]
paixão p-ssa, amor dura, machuca
vivendo a loucura em busca de uma cura
quem fez, fez
quem não faz chora até agora
ou soma ou some
eu admiro não invejo
quem é esse magricelo que bebe e quer matar todo mundo?
nem mandou um raio e se acha dono do mundo
rolê era de vila e ela toda brava
e a que eu quero tem no olhar uma galáxia toda
e eu já pr-nto pra fuder com a porra toda
não acredita em mim e eu quero é que se foda
tá com medo não se envolve
rima é tiro de fúria sem revolver
no walk talk e os bico em choque é triste
medo do que? de quem? por quê? pra que?
medo do que? de quem? por quê? pra que?

[verso 4: raillow]
tentando arrumar a bagunça do mundo
e ao mesmo tempo salvar as onças no rio de sangue
gritos desesperados vindos do chão
papo de surdo e mundo entre os soldados e as gangues
dizer o que pensa aqui é perigoso mano
eles brincam com o sentimento ignorando tudo
propagandas criam demanda desejos fantasmas
teorias interesseiras para sonhos absurdos
um dos filhos do caos num investimento rápido
uma das filhas da noite me pediu uma música
me dedicou uma sátira dos velhos tempos
um dia era guerra entre os homens para a criação da indústria
o sangue enferrujado as engrenagens das máquinas
lugar da opressão e foi fazendo arte
ou sendo enforcado em qualquer praça pública
e transformando lágrimas em ouro
abaixando armas com livros e abafando bombas com músicas

[refrão: ingles]
na força da sutileza
o senso traz a clareza
em frente às incertezas
cuidado com as armadilhas que a vida tem
na força da sutileza
o senso traz a clareza
em frente às incertezas
cuidado com as armadilhas que a vida tem

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