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letra de ensaio sobre a essência - pragam1k

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[letra de “ensaio sobre a essência” ft. vicis]

[verso 1: naughty]
eu faço parte da existência
não há um fim nem um começo
em mim só há essência
apenas eu conheço certos pontos
há outros que eu revelo
não para tentar ganhar pontos
mas para ser o marcelo
vivemos a queimar o nosso tempo, um dia finda
fundimos sentimentos, afastamos a família
bronzear os nossos medos facilita
mas chegar a casa e vê-los no espelho não se explica
valorizamos “n” merdas
que no fundo nos ofuscam do presente
encarcerados no futuro
a pensar que um dia tudo vai ficar claro
o turvo vai-se dissipar para sempre
é perceptível a falta de compreensão
prefiro ser invisível do que ser visto em vão
não quero uma etiqueta
o meu preço é inexistente, eu nunca estive à venda
nascemos vendados, vendidos a cargos não dignos
ordenados por dígitos de ordenados mínimos
tenho notado que me expresso de um modo errado
é o excesso da vontade de amar e de ser amado
somos formas deformadas, sombras incolores
consumimos drogas para não sentir dores
ambicionamos ser doutores
muitos sem habilitacões
não conseguem seguir os sonhos
este som fala daquilo que somos
ou do que tentamos ser
para não sermos o que fomos um dia
a essência ‘tá em ti e se não sentes esta escrita
não mereces ser ouvinte, ou eu não mereço ser artista
[refrão: vicis]
can you see my soul where everything is clear?
easy come easy go no matter what they are thinking

[verso 2: naughty]
seres superficiais…
é o que nos impede de desenvolver e sermos racionais
esquecemos ideais, materais é o que nos resta
plataformas digitais onde formas uma regra:
sermos iguais, sociais como piranhas
que consideram esses likes como estranhas…
formas de vida, não se preza quem protesta
interessa estarmos vivos, viver não interessa
eu mantenho a calça justa, apertada pelo meu cinto
comprado com a vida justa das nove às cinco
não minto, quis ser adulto ainda jovem
agora no sítio onde eu produzo ainda chovem…
questões, não há respostas, refrões, são vozes expostas
quando sou explícito, não licito as obras
perco horas a projetar memórias
a programar histórias, sem aproveitar glórias
até sentir a ausência do que é essencial
a essência do que é real, a carência de um diálogo
não sou fidalgo sou fiel à família que deu-me sangue
à mobília que um dia me encheu o canto
safira quando canto, se a prata pedir um custo
convido-a a ver o quanto sou mira neste discurso
eu não sou nada nem tudo, nem mais nem menos
deixei de seguir passos para passar a ser eu mesmo
[refrão: vicis]
can you see my soul where everything is clear?
easy come easy go no matter what they are thinking

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