letra de de toda lida - porca véia
quem se criou a lo largo, entre c-xilha e galpao
tem que entender dos riscado, pras horas de precisao
camperear um boi perdido, numa tarde de invernia
tirar leite, fazer queijo, sao coisas do dia-a-dia
o taura de tda lida, me conhecem no rincao
se precisar de um gaiteiro, faco encendiar o galpao!
preparar uma lavoura numa caida de serra
ajeitar uma cancela, quevive arrastando a terra
erguer uma ponta de taipa, da mangueira do galpao
donde se aparta os terneiros, e palanqueia um redomao.
nos dias que a chuva aperta, falquejo um cabo de relho
remendo um tento de laco, pico um fumo pro palheiro
proseando com a cachorrada, bombeio o varzedo largo
encilho um mate a preceito, e tiro folga dos encargos
quando termina a semana, nste viver de gaucho
la na cancha pacholeando, eu boto cordas de luxo
no fandango eu me defendo, numa vaneira floreada
-ssim e minha existencia, a qual nao troco por nada
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