letra de sessenta - pikapau
[verso 1]
liberdade transcrita
na escrita que eu faço
será que eu estou a frente
do meu tempo e do espaço
ou será
que eu estou preso no passado
a viver em fantasia
com o diabo ao meu lado
confortável abancado
aqui a tibar comigo
fumar e a dizer
não há perdão para o inimigo
ou quem quer que seja
que cruze no meu caminho
é controla sempre quem te rodeia
tipo o padrinho
confiança é para os fracos
meu puto não caias nisso
e se apontares não díspares para o ar
não dez aviso
faz antes como os homens
como as fardas da bongó
deixa as perguntas para depois
entra a matar sem dó
ya
vou ter que pôr em perspectiva
mas eu estou com tanta fome
que já não tenho saliva
ele virá-se e diz-me
não vai voltar para a gruta
eu olho de lado
e vejo a veia onde ele chuta
ele diz caga para o teu povo
entra mesmo a bruta
mas eu tenho outros planos
eu mato o filha da puta
mas não te baralhes
não te confundas irmão
eu sou ateu
tem nada a ver com religião
o diabo a que me refiro é o sistema
mentira social
que renega o meu poema
por isso eu hoje grito
sa foda a babylon
quem diz que o crime não compensa
com certeza que não passa fome
é o meu veredito
conclusão a qual eu chego
aumento criminal
é reflexão do desemprego
os poucos empregados
estão pregados
não faz sentido mas é o karma
que nós temos nestes lados
somos governados
por criminosos doutorados
só aumenta a inflação
mas congelam ordenados
é sempre a mesma merda
vira o disco toca igual
fruto do capitalismo
imperialismo ocidental
terrorismo é a policia
quando chegam no bairro
és espancado e revistado
para te levarem um charro
senhor agente não se esqueça
dos meu direitos humanos
o que eu fumo na tuga
já não é crime há 20 anos
mas lá está
a justiça é selectiva
quando toca ao nosso povo
há estar sempre inactiva
o estado do país
2020 d. c
a verdade não te dizem
nem tá mostram na tv
qual terrorismo qual quê?
pensam que o povo não vê?
quem lhes ensinou a pôr
bombas no corpo foram vocês
chega de falsa propaganda
vamos queimar as palas
podem controlar os media
mas a mim não me calas
e eles todos gordos
enquanto o povo desespera
iluminado apaga a luz
volta mas é para a baviera
vou cuspir na vossa cara
cara podre até que eu caia
até mudar a situação
não há perdão para a vossa laia
mano
eu não minto quando digo
caçadeira carregada
para abater o inimigo
eu prefiro as rimas
mas eu também sei ser mau
conçiente mas brutal
dread tipo paquiao
revoltado transtornado
protestantes do cairo
condenados a mantermos
guerrilheiros do bairro
corrupção no poder
conspirações surreais
eles ficam-te a diferença
entre classes sociais
liberdade não é para todos
é para os que podem
quem governa está a grande
são sempre os mesmos que se fodem
e o que eu penso
estou me a cagar que não concordem
sou novo mas velha guarda
sa foda a nova ordem
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