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letra de vira-latas - orteum

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[verso 1: mass]
vim só p’ra passear o meu traseiro rafeiro
tudo o que tenho é ar, vê-me sempre de peito cheio
bolsos tão repletos, nunca viram uma miragem…
mas p’ra dormir à noite duvido que se safem
e com uma taça de vinho tu vê-me a ver a paisagem…
vê-me a beber no paisagem, estou cá só de passagem
um bom entendedor capta e tu não lês a mensagem
não é como falam é como agem
princípios não se traem, acordo é acordo
quando os meus tropas caem é corpo do meu corpo
espеro que não desmaiem com o mеu peso morto
não sou negacionista sou é um pouco filantropo
nem pagaste e queres ter troco, vê as voltas que isto nos dá…
e p’ra sair desse sufoco és deixado ao deus dará (fica por cá)
então vê lá se isso não deixa sequelas
osso é osso nem que seja canelas
estou no meu troço, tu não ponhas novelas
chama-me louco, amor perro é o delas
sem rosas nem lapelas, onde eu nasci é pobre
se o que fumas é fatela não queimas este bigode
se julgas que d’uma janela tu controlas este spot
eu peço-te um favor, não cortes as asas a este dog, antes que rosne!

[verso 2: ikonoklasta]
cheguei inocente e fresco
pr-nto a dominar o mundo
tonto
crente que o talento fosse mais que um parafuso
hoje de neurónios tesos
e falo murcho
roendo as unhas
sei que lá vem dedo no turugu
de cada tombo fiz tijolo
e construí o meu refúgio
descobri que há conforto no escuro
o teu pouco é o meu luxo
o teu sonho é ser aceite entre verdugos
eu envergo medalha de rafeiro
com orgulho
mano ikono e orteum
xê, assunto!
um abstémio entre bebuns
vai dar bum
e tu vais vomitar tudo:
o arroz
o atum
até o sumo
(é) o pavor de ser comida
para predadores astutos
se a matilha está na via
antec-p-s sangue e luto
faz de bilhas iguarias
que ingurgita
sem conduto
escondes filhas
temes que as ditas
fujam com os malucos
e toda a guita investida
vá vestir costados sujos
[refrão]
alguém que me dê razão
ou alguém que me dê ração
proscrito neste mundo de cão
porque o mito do tostão tem iludido muitos
e é aí que os putos estão
alguém que me dê razão
ou alguém que me dê ração
proscrito neste mundo de cão
porque o mito do tostão tem confundido tudo
e valida a corrupção

[verso 3: nero]
tu chama-me vira-latas, aquele que não memoriza datas
mas surja a crise que surgir adapta-se..
falar de borla é fácil quando não sabes do que tratas
primeiro tenta-te por nas minhas patas!
o meu hustle vem de ver a paula na feira
sou cão de raça mas com alma rafeira
sem vergonha no focinho quando só há uma maneira
tu.. encosta-te a mim até que eu te palme a carteira!
se eu disser puta que te pariu sabes que não falo da parteira
escolho o que visto e como atuo até ao içar da bandeira
ouvem promessas de outro mundo “mal passar a fronteira”
e vão na via prego a fundo, até saltar a ponteira!
deram-me licença pra matar, apontei a gun
naa.. aqui a dica é sem tirantes p’ra não acabar de pulseira
e a minha essência sem esperar encontrei-a mano
um vira-latas nunca vai mudar por mais que tu queiras
[verso 4: tilt]
um “descansa em paz” a quem acompanha a crew
enquanto espero que o quer que esta garrafa tenha, atue
viras-latas desde o tempo do dj apu
aqui a dica é que ninguém a explica, boy, apanha-a tu
(vai buscar)
isto é o meu buzz. descola o traseiro
rafeiro, na rua a fumar pólen caseiro
parceiro impuro, puto, anda vê-lo:
mando um selo enquanto dou o “holla” ao carteiro!
nasci p’a ver a queda de impérios
onde o pó levanta e te cobre em certos vícios
vagueamos sem critérios. ímpios
maldito tipo que nasci por cima d’um cemitério de índios
não abram espaço – aí vem chacina
eu próprio o criei quando olhei p’ra cima, não duvides
se calhar essa ira veio da china
eu só acendi o paiva com raiva
e sem vacina

[refrão]
alguém que me dê razão
ou alguém que me dê ração
proscrito neste mundo de cão
porque o mito do tostão tem iludido muitos
e é aí que os putos estão
alguém que me dê razão
ou alguém que me dê ração
proscrito neste mundo de cão
porque o mito do tostão tem confundido tudo
e valida a corrupção

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