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letra de azedumes - @opus.ssa

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yoha

vivendo no jardim da fé
com plantações de esperança
a cada p-sso nesse espaço
nos olhos vejo a ganância do ser vivo
a vida cobra sem aviso
sinais foram dados por eventos sincronísticos
muito mal absorvidos na vida convencional
lado ocidental matou o espiritual
preconceituando meios fora do normal
lado irracional matando o racional

quero novidade nesse bando de animal
já conheço todas mentes que vivem dentro de um curral
aprisiona a caminho do abatedouro
que o sistema faz a rota
já desde o seu nascimento engole o choro

sem perdão na selva de concreto
ser humano predador veio brotando lá do inferno
com os berro que aponta e cospe
corrupção promove toda queima de arquivo
e toda queima de estoque
liquidação no mercado que é só o que se escuta
porque a mídia tá gritando
pra você não largar a labuta
diária, na jaula
cujo tamanho é sem mensura
escalamo a porra toda
e arrombamo a fechadura

___________________________________________
koyott

sigo com aqueles que percebem
e descrevem detalhes do meio psíquico
de uns personagens cínicos
que almejam a cena
episódio por epísódio
só visando algum problema

a situação é caótica
falta de ótica
com surdez embutida
essa é a vida
alguém me mostra uma saída
pelo amor…
já que pra ganhar uns status
tenho que atacar um próximo
então ferrou, falou de paz
só que jaz, quanto mais prêmios tiver
a cada traço que faço
um momento que p-sso
de quase perder a fé
fato por fato consumado
uns recebem gentileza
outros só são maltratados

caráter estético, visando o cético
na vida molecular uns se acham t-tânicos
e eu sigo rindo
observando e indo
cada meta uma seta pra trilhar o meu caminho
__________________________________________
ruy

mudam-se os tempos
monopolizam seus costumes
almas podres recriando em nossas mentes azedumes

cada cabeça universos
cada esquina uno versos
triângulo inverso
nem esforço faço
é o que p-sso a cada p-sso

kriptonita nos peito de aço
cabaço chora
fala pra elite: a hora errada não demora
nas câmaras impunes
voam como cardumes
donos de tribunas e tribunais
imparcialidade, descanse em paz

sua cabeça, roma e nero
do zero, pondere e te pondero:
tem julgamento na mira da .40
rotina atormenta, te prende, afugenta
do clero alimenta, n-breza nojenta
sistema te rende e você que sustenta

é aí que a gente vê quem saca da rua
num momento a vida é sua
segundo: alma flutua
e o tempo esgotou

letras aleatórias

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