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letra de desgraçômetro - oddish

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traz um boombap, eu tô virado na desgraça, nego
não é sobre o jogo, eu só vim pra mijar na taça, nego
eu tô na bruxa, vai se afasta, que eu não sou deus grego
pai, ouve essa merda, nego, eu também sou c-n-lha e bebo

flow mais nervoso que o nariz do aécio neves, paga o que me deve
rivotril não serve, eu vou nadar na ambev
felipe kratos nessa porra, vê se não se atreve
cê quer briga, seu filho da puta? é bom cê ter planserv

traz o cálice… afasta o bafômetro…
pode vir, desgraça, eu sou o mercúrio do termômetro…
isola o perímetro e ativa o desgraçômetro
que desde 89, 89 mil quilômetros…

entrei no estúdio com umas lata de dev-ssa
cup noodles e uma solta que eu peguei no —-, melhor das área
é o mago etílico, me solta, vê se não me abraça
eu trouxe umas metáforas, são quase um surto de malária

canhoto ríspido epicentro de outro surto
puta pavio curto com cara de turco, mas onde ele mora?
boom bap a nave, eu vou dropar no bumbo, nem sou desse mundo
e se você quer que eu te prove, eu vou f—- a gamora

chanceler bêbado e bastante diplomático, sutil
registra a porra da cadência, sou quase uma orquestra
é a bagre loco no domínio, rua thomaz gonzaga
só lançamento no peito, vai, me chama de iniesta

indubitável, eu… sórdido sísmico…
malaco místico… meu ódio é lícito…
vê como é nítido…

irrevogável, eu… cântico vívido…
quer mais explícito? quer mais intríseco?
vocês são ínfimos…

lucidez em 3% mas audácia em 99
foda-se quem quer que eu prove, porque o foda-se me move
apogeu da métrica, indústria, mandem as propostas
artilheiro mesmo, só que não do time do rui costa…

vou da superfície à crosta, e essa porra é só uma amostra
tô no meu estúdio rindo dessas bosta que cê posta!
torra, queima, frita, tosta, sai desgraça, desencosta
sou inquestionável, monstro impávido, me paga a aposta

decibéis enfáticos são meu transporte na odisseia
lobo solitário mesmo, mas vale uma alcateia
pau no cu dos “duas ideia”, pra esses bunda de geleia
vem que eu quero paz, sou calmo tipo o gordo da coreia

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