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letra de a marcha é fúnebre mas o céu está lindo - o partido

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[verso 1: uno]
dependemos do fim do vento para assentar
sem raíz consistente fui ao céu ser puxado (passou bem?)
esta mão contém restos
amigos verdadeiros, por isso não vão quando eu quero
evitar quedas ou ajudar-me a levantar-me depois delas
está tudo marcado para quando um gajo recupera
o céu abre assim que puder avançar
não cresci um caralho, odeio ser adulto
encaro isto como oportunidade
para ser porta voz do passado porque tinha razão
morria entretanto na estrada, mas com a pizza entregue
família cresce nos concertos, ganda obrigadão
rendеu 400 a dividir por 10
e é tão bom assim
se eu for mesmo olha para cima
sou еu a escrever com pássaros
sa foda o mainstream de passagem
aviõezinhos pela varanda
foi a minha primeira estratégia de marketing
e nunca fiz melhor
mas acredito que para mim seja mais fácil
ir falando com toda a gente existente
cara-a-cara, sem medo
se curtirem ficam com o meu número
e esperam pelo cd
vai ver o tecto da rua, tá limpo
ando profissional a manter o meu espírito principiante
eu sei que precisas do que não queres imediatamente
um ecrã público no céu com os teus pensamentos
[refrão]
marcha fúnebre, elitismo sobre massas
lá fora é bonito mas cá dentro até te passas
todos são cobaias, vénias sobre males mas
está tudo bem

marcha fúnebre, elitismo sobre massas
lá fora é bonito mas cá dentro até te passas
todos são cobaias, vénias sobre males mas
está tudo bem

[verso 2: joão pestana]
ouço ao longe o pifarinho da minha marcha fúnebre
não nos dávamos assim tanto mas agora há algo que nos une
e ainda bem que apareceste para me mostrar homenagem
parece que com tanta gritaria lá passei a mensagem
ou então vieste cobrar o preço
tive a pensar duas vezes e afinal não sei se te conheço
é que hoje em dia tudo o que gravo esqueço
sou o começo do ser imenso
que velhas tentam afastar agarradas a um terço
e como é que vais, ya compadre vamos indo
tá tudo tranquilo, em terras de limbo
este silêncio ensurdecer pôs-me a pensar mais
e acabei por criar carinho pelas minhas feridas mortais
e de vez em quando também paro no agora
largo a penitencia por pensar e vou fumar uma lá fora
por acaso saí da neura afinal não era minha
olha para cima fodasse o céu reflecte o dia que se avizinha
tantas cores 7 em linha
num transe que me domina
3 arcos íris fundidos numa aguarela partida
donde nasce vida, e eu vejo espectador
já que a minha foi colhida, sim
o céu estava divino e eu parei para observar
mas ao virar da esquina ouve-se a marcha a tocar
estava traçado o meu destino
e eu nada o fiz para o alterar
mas deixa o caixão aberto que eu quero olhar
e talvez me redimir abraça a minha mãe diz que não fiz por mal
e nunca quis ficar aqui, para todos os crimes
que me acusam eu disponho de álibi
vivi uma vida de honra dependendo do que é honra para ti
viajei por muitas terras foram muitas que não senti
tropecei em muitas quedas e muito mais alto subi
fui consumido em fogo e em cinzas me sumi
ouvi soar a minha marcha mas este
e o céu mais lindo que eu já vi
[refrão]
marcha fúnebre, elitismo sobre massas
lá fora é bonito mas cá dentro até te passas
todos são cobaias, vénias sobre males mas
está tudo bem

marcha fúnebre, elitismo sobre massas
lá fora é bonito mas cá dentro até te passas
todos são cobaias, vénias sobre males mas
está tudo bem

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