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letra de seguimentos intensos - nel sentimentum

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[verso 1]
ramos de flores em caminhos sangrentos
sinais em azul, amarelos, vermelhos
colores em sabores
ouvidos consumindo seus amores
peças em cheques sem valores
nos olhos do povo eu sou só mais um excremento
absorvo tudo aquilo que você joga no vento
e daí!? abençoado mc, tô aqui
sem pagar para sorrir e indo além de seus lamentos
também conhecido como o tal do sentimentum
tirado pelos burros
tratado muito bem por quem conhece e quer
muito mais do que o dinheiro que eu não tenho
e conheço, agradeço todo aquele teu apreço, mas
somente faço o que eu sei, e nem sei se eu mereço
obrigado, sem demagogia no meu ato de orgia
pela rima que também me contagia, realiza toda minha fantasia
até mesmo entre cenas censuradas, sem malícia
sobe os delírios, injeções de lírica heroína
lírica heroína, lírica heroína
a poesia é como a minha cocaína
receitada contra mentes bloqueadas
indicada para ideias que padecem atrofiadas
uma droga que trinca, e ao mesmo tempo que relaxa
hora sol, hora chuva de pedrada
com a cara levantada o ambulante ultra fásico, chato
falante emocionado, tentando entender o meu espaço
é o que eu faço, me viro e vou pra longe do frac-sso
momentos de tropeço, eu me seguro em alguns aprendizados do p-ssado
horizontes em declínio, mergulhando em abismos
pobres terráqueos, insistiam em chamar-me de otário
é um pouco precipitado, eu tô tranquilo
fazendo o que eu sinto, e sempre sossegado
eu tô tranquilo, tranquilo, tranquilo
e sempre sossegado

[refrão]
luz, chaves, drama, escuridão
e os anos se p-ssam, de verão a verão
vivendo num planeta terra de ambição
onde inventam-se verdades por medos de alguma reação
onde tudo é vaidade, e nada é paixão
aonde a única verdade é a existência da ilusão
da ilusão

[verso 2]
era outono, fazia tempo bom e claro
pois havia um sorriso espontâneo evitando tempestades
em meio a interfaces de um diálogo mudo
transportando tal felicidade que se move
sempre com a velocidade variando conforme a intensidade do -ssunto
incaptável pelo mundo onde todos querem tudo, eu não aceito
não sinto muito
há muito tempo eu tenho o ego como plano secundário
não me vejo em palácios ocupando um mero trono mofado
almoçando sentimentos amargos
recebendo elogios de plástico reciclado
a cada ato forçado me tornando mais um homem bizarro
condenado a vestir máscaras em frente ao espelho
dando voltas em um círculo vazio, conservado em um cubo de gelo

[refrão]
luz, chaves, drama, escuridão
e os anos se p-ssam, de verão a verão
vivendo num planeta terra de ambição
onde inventam-se verdades por medos de alguma reação
onde tudo é vaidade, e nada é paixão
aonde a única verdade é a existência da ilusão
da ilusão

[verso 3]
mas não ando frustrado
acidentes me indicaram o atalho para driblar obstáculos
evitando os degrais de cabeça que deságuam abaixo
quando o clima é tenso
bloqueando o tempo, atrasando a vida
variando na mesma, não se avança na alma
é preferível o sofrimento primário
sem problema, muito bem, obrigado
atravessando o espaço, indo além do tempo em movimento
atraído pelos bons fluídos
captados por sentidos muito mais que visuais e auditivos
p-sso a p-sso e pensamento contínuo
e -ssim eu realizo as coisas que nem mesmo eu sei como explico
e -ssim eu realizo
aquelas coisas que nem mesmo eu sei como explico

[refrão]
luz, chaves, drama, escuridão
e os anos se p-ssam, de verão a verão
vivendo num planeta terra de ambição
onde inventam-se verdades por medos de alguma reação
onde tudo é vaidade, e nada é paixão
aonde a única verdade é a existência da ilusão
da ilusão

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