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letra de selva - mk (prt)

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{letra de “selva”]

{verso 1]
barrigas roncam vazias à espera de restos p’ra matar
gargantas secas há dias fazem tudo p’ra se afogar
corpo manchado petrificado procura água para se limpar
a trabalhar desidratado cai recusa a funcionar
a vida é tela pa’ pintar mas paleta não tem cores
na selva que arde permanente sem saída sem extintores
uma mão cheia de exploradores sinal é dado por auditores
só com uma pausa à meia noite para dormir em contentores
somos criados lixo dramas somos peças como damas
somos guerras somos pedras levam-tе para longe de quem amas
e quеm amas chora rosas inervadas na tua cama
o que sobra soa a prosas adornadas na tua campa
{verso 2]
aqui o dia acaba bem porque alguém divide o pão
pelas mães que vão buscar força à luz que vive na escuridão
imagem turva sem ligação sem edição definição
e o que eu faço é um retrato fazer da voz uma munição
o sistema é uma extorsão não interessa como eu vou
sem extinção sem exceção exploração do meu dom
como se quisesse uma carreira ou se tivesse de fazer um som
eu fui salvo pelo o rap apenas quero saber quem sou
escrevo em tintas diluídas derramadas poluídas
onde dádivas são dívidas com lágrimas fluidas
envelhecidas sem medidas e esquecidas do teu espaço
porque tu só vez a fome quando sentes os ossos num abraço
não há braço não há laço o brilhante fica escasso
só fracasso não há espaço a mesa é feita sem compasso
eu embalso e quando traço só com a terra do meu vaso
não tenho marca no meu marco e o meu marco não é crasso

{verso 3]
vejo máquinas letais brutais inconscientes
e até os bens essenciais esses são inexistentes
expliquem-me as faltas divergentes no meio de tantos dirigentes
faz-me pensar negligentes não somos todos inteligentes
infinitos com implantes olhares confusos suplicantes
marcados de arrependimentos andamos e vamos ficamos mutantes
desviamos nutrimentos suprimentos condimentos importantes
porque o consumismo é tudo fazemos máscaras com diamantes
e os que foram um dia amantes esses apostam em diplomas
tu vez quantos sem saída exploram todos os idiomas
importam pessoas exportam tunks têm um exército de hematomas
ao mesmo tempo rebentam champanhes enquanto tu rebentas bombas
levantas-te e não tombas arrumado como um boneco
até nos podem enterrar à força só não nos podem manter cegos
crianças brincam nos destroços espero que massaje o vosso ego
quando crescerem dão os ossos para as vossas casas de lego

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