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letra de casa amarela - mig l

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casa amarela, branca por dentro
cheiro sai da panela, janela ‘tá aberta pó’ vento
já, nela corre o tempo e eu tento segurá-lo
congelo o momento, para devidamente recorda-lo
ouve enquanto falo
houve tanto calo em prol de um sustento
só para termos um local onde o corpo se estende
onde o coro se entende
onde o choro não se prende
dependo disso
eu disse ‘ter-vos bem’ era compromisso

vá lá confessa na conversa
junta mais uma peça, para que essa me aqueça
sem pressa, sou presa da vida que me prende
‘compreendo a surpresa’
– de certeza que entendes –

parto do dia em que eu faço a arrumação do meu espaço
poesia e compasso num passo lento
da-se o meu nascimento, chuva e vento no meu ventre
não queiras entrar cá dentro
sente so o movimento de como eu vou vivendo
não me rendo, vou correndo o mundo
ergo o muro pó futuro ser risonho
corro atrás de um sonho
ele não vem atrás de mim
se não há lugar, onde é que o ponho?
é medonho ter que ser assim..

em mim nasce, poesia num flash
e encaixo, ponho palavras de cabeça para baixo
eu acho que sou bom nisto e registo mais uma
com a paixão de cristo, insisto numa
discípulos na turma, a fazerem da sua vida poesia
como eu fazia
maresia na melodia
melodrama de um dia
havia chama e ouvia
a música a chamar pela vida
tida inconsciente
até tu entrares no meu consciente
e encontrares maneira de eu ser mais consistente
puto sem maneiras, tem que arranjar um sustento
por muito que não queiras, dá no duro noite dentro
sabes que o futuro, depende do presente
e toda a mínima acção deixa marca permanente
evidentemente que a vida não tem vidente
ninguém advinha o que advém daqui para a frente
meto isso na linha, para tentar ser diferente
arrepio pele de galinha num papel resistente
sou o mig-l, vivo na minha cabeça, eterno residente
na saúde e na doença tenho ciência na mente
no paraíso que eu invento, vivo plenamente
sou plano na mente de quem me sente
de quem fala e consente
é por quem me concentro
meu filho é o centro deste planeamento
estrelas em alinhamento
e eu a vê-las bem atento
a metê-las bem cá dentro
entre o sentimento que eu esquento
não esqueço do preço que isto trás
estou preso e o tempo não volta para trás
tanto faz!
já tanto fiz!
agora deixem só este rapaz ser feliz
na paz do que ele diz
capaz ele atinge
o ponto g poético
ao proteger o mérito
deste pretérito imperfeito
se tou em débito da crédito, ao que eu tenho feito
vem do peito o conceito
eu consigo, estar sujeito ao que eu digo
põe defeito, sou suspeito, mas respeito o motivo
entendido!!
nunca tive certo, mas já estive perto
de peito aberto as balas, não fujo pelo concreto
só me deito quando estas falas me derem um tecto
um abrigo
sou um amigo discreto!

sou um amigo discreto
e tudo o que é segredo
fica em secreto
o abstrato, não mete medo
muito menos o concreto
e eu não cedo, não cedo, não…

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