letra de ciclo - maria bethânia
passa o tempo e a vida passa
e eu, de alma ingênua, acredito
no sonho doce infinito
plenitude, enlevo e graça
que sem tortura ou revolta
estou cantando ao luar
vamos dar a meia-volta
volta e meia vamos dar
depois a estrada poeirenta
os pés sangrando em pedrouços
e apaziguando alvoroços
a alma intranquila e sedenta
murchassem todas as flores
a correnteza das horas
as trevas sobre as auroras
os derradeiros amores
recordo o passado inteiro
e as voltas que o mundo dá
meu limão, meu limoeiro
meu pé dе jacarandá
e aquele ao léu do destino
quе inspirou tanto louvor
cajueiro pequenino
carregadinho de flor
passa o tempo e eu fico mudo
ontem ainda a ciranda
vida à toa, a trova branda
agora envolvendo tudo
o vale nativo, os combros
várzea, montanha, leveza
essa poeira de escombros
de que se nutre a tristeza
velho, recordo o menino
que resta de mim, sei lá
cajueiro pequenino
meu pé de jacarandá
letras aleatórias
- david demaria › letra de relojes de arena - david demaría
- bimax › letra de uh babe - bimax
- jean pierre ferland › letra de je le sais - jean-pierre ferland
- elefantes › letra de vale la pena vivir así - elefantes
- marie paule belle › letra de j'ai la clé - marie-paule belle
- frank michael › letra de schiavi damore - frank michael
- gusttavo lima › letra de última letra (mi última letra) - gusttavo lima
- lighea › letra de possiamo realizzare i nostri sogni - lighea
- nothingatall_official › letra de pain schemes - nothingatall_official
- sabbath assembly › letra de the four horsemen - sabbath assembly