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letra de ​viagem ao fundo de mim - ​marcos felipe

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​letra de “viagem ao fundo de mim”, de marcos felipe

​produzida por marcos felipe

[verso 1]

estopim da minha festa
vem que vai
olha pra trás
que assim já não se faz

florentino na floresta
renasci
bem vestido
sou o príncipe que li

eu lembro bem das 9 esferas
e do vulcão
poeta virgílio
leia alto a minha mão

meu filho, filho meu
tentaram me calar
sem sucesso
veja o brilho no olhar
solta a sua voz que o espírito flutua
escritório lá na praia e negócios de bermuda
ayahuasca e um triângulo todo meu е todo seu
só tentou o desabafo, sе expôs e derreteu

queriam gastar onda e eu disse nunca mais
camiseta jordan velha e a mochila lá de trás
espirro mas não gripo e pros antigo é sombrás
o verde é saudável e o processado é satanás

me conheço no estúdio, fl um dia compro
ferramentas do ofício e melodias como ombro
eu lembro do seu nojo de minhas mãos suadas
quando eu te ver vou tá nadando de braçada

na fonte de netuno me entendo como aluno
volto pra 2012 quando ouço a do gatuno
de boccaccio a botticelli, fui de abóbora pro mundo
e não esqueço seu descaso quando eu tava lá no fundo

fui visitar o galileu, pagar direitos autorais
donatello e rafael me tratando como iguais
michelangelo dá um dois e leonardo cê já sabe
separando quem é rato e quem é mestre de verdade

gucci e cavalli me levando pra um brechó
saí portando kit e pilotando meu trenó
muscaria me inspira e colore rosa o céu
são nicolau maquiavel me presenteia o melhor mel
[verso 2]

trem de doido e sua fumaça
sem colírio, não disfarça
trem de doido, trem azul
pedra e chão por istambul

egito quente, tinha sal
fui parar em taj mahal
refrescando no tibet
a cultura está de pé

um livro, a gata kirsten
sempre muda e eu fico triste
me corrige e me diz livre
trem azul, mar do caribe

a pimenta da jamaica
acarajé na língua hebraica
os chilango em chicago
atravessei pro outro lado

comprando em tepito
cigarro eu não pito
um templo esquisito
louvam deuses com apito
cultivando com afinco
é assim que eu me defino
fico forte, não definho
tinha algo nesse vinho

tinha algo no deserto
que não tava muito certo
alguém roubou a minha água
era um camelo muito esperto

fui parar no uruguai
seu garçom, ô kudosai
minha batata tá assando
junto com a dos meus rivais

[verso 3]

e é por você que eu me alimento
te manter no meu sustento
de lado o violento
compromisso na minha pele

tenho várias testemunhas
de onde estão dão o confere
parei de roer unha
por você tirei o carpete

o seu gelo me derrete
por você monto um império
a prosegur do desidério
transportando o meu minério

mineiro universal
com as estrelas no quintal
por você pego o facão
e vou limpar o matagal

última ceia, o fiasco
mona lisa no barraco
assentar cada tijolo
se der certo eu me destaco

se der certo eu me separo
do que dá sempre errado
é por você que eu me amparo
e cuido bem do meu sapato

é por você a renascença
e pra você eu tomo bença
pra que a jabuticaba dure
e floresça bem intensa

quando queimo seu perfume
e meu corpo se alimenta
é o ciclo do planeta
água benta da torneira

é por você e pra você
que eu levanto minha bandeira
é por você que perco o sono
escrevendo a noite inteira

é por você marcos felipe
a banca toda chique
pro império ficar foda
e organizar o próprio desfile

por você

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