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letra de vs pakotes - majestic t.k

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[ronda 1]
(improviso)
mas qual zorro, caralho? tu tens o físico dos aliens do café, boy, e achas que vinha para aqui meio perro?
só vim vestido de «homens de negro», que é pra no final combinar com a tua cara de enterro, boy
mas chega-te cá, barriganas

(verso)
deram-me o toque:
«yo maje, querem que voltes a ragnaröks: mas com depressões e ansiedades tu nunca podes»
tirem ilações da minha sanidade, mas nunca de dotes
colisão no coliseu perante o pakotes
semprе na mama, um anagrama de capotes
lá põem almеida garret’s contra os almeidas dos garrotes
quero hall of fame, tu holofotes
frente a este bane, ou ala ou fodes-te
lírica é hidromel viking, trouxe dicas para te dar nos cornos
só chulas putos burros bazofes
sem túbaros ou estudos para compreender conteúdos melhores
logo tu és o mc dora, a exploradora… de menores
lincoln, tu nem te safavas nos camarotes
tu, limpar mc’s? nem sequer chaminés
és triste nisto, b-tch esquece, não fazes clássicos simples, só lixo complexo
em palco piso-te, tipo que tens fetiche com pés
riyad, ya, sou mahrez (má rês) tu nem a suar/soar és (suarez), greenwich, estás a leste
esse focinho acabado pertence a fotos de maços de tabaco
não sei quem tinha o regresso menos esperado, se eras tu ou a peste
restam-te fãs anónimos porque ninguém se identifica com o que escreves
só serves pra backs, há décadas que investes em nft’s, porque não fazes tracks
sou a favor do aborto só porque és filho do rap
meia dúzia de sons na net? dejetos
deram o nome ao «chega» porque te ouviram em battles
a tua letra não vale neps nem num livro de cheques
vieste de braga para a briga brega, a puxar damas para o lepo lepo com uma cara que só lembra lepra
o dr. strange viu milhões de alternativas, em todas as tuas rimas eram a mesma merda
aterra, dás concertos, mas é a dar dobras de obras (dobras-te), porque nunca vingarias a solo
não é o teu trajeto que marcas com suor, são as calças de quem te dá colo
se dói e custa-te a engolir, um gajo deixa-te puxares de rennies
boy, até no dicionário pakotes está atrás de pénis
és um armado em emplastro, a ver quem te encaixa nos ombros
só te oiço dizer que estás na estrada, mas é na faixa dos outros
mete nojo, a única cena mais podre que esses dentes são os teus sons
não confundas um mc com fome que cospe lições com alguém que só corre conforme as condições
ou o matadouro que trouxe hoje
se lançares um disco é no atletismo e mesmo assim duvido que fosse longe
impiedoso, punchs de soqueira
tu não te destacavas nem numa lixeira
parece que tás a querer dar flex com grills de madeira
como é que te gabas de dar concertos se nem consertas a cremalheira?
rima matreira, o people leva as mãos à cabeça tipo que lhes fugi com a carteira
quando te ouvem, desejavam que tivesses tido a mãe da joana como parteira
falas bué, mas só dizes asneira, tipo bêbados no b.a. (bairro alto)
tu não construías carreira nem que as vendessem no ikea
vê lá, podemos ser do mesmo clube, mas não vou à bola contigo
chamam-te pakotes porque no orfanato vinhas sempre devolvido
disseram: «mostra porte porque o gajo vai forte». também, mais fraco era fodido!
palhaço com mais faces que um cilindro
tanta punch na tromba sais a dançar o domilindro
acredito quem te ouviu no 5 para a meia-noite procurou mudar de c-n-l auditivo
flow disruptivo, se barras são peso és desnutrido
sabem como é que se obtém merda a dobrar? dividindo-o
caga em beat ou clip, teu egotrip é otite, não quero que me chegue ao ouvido
mais vale o valete chamar-te para a horizontal, já que vim estender-te ao comprido
comigo, apanhas do ar tipo queques do homem invisível, projetado para os céus como um bat signal, e nem adivinha como
se fodeste alguém só lhes vinha o sono, és um idiota que não rima um corno
e que merda de nome é pakotes? na tua aldeia a alcunha «pichota» já tinha dono?
monstro, a mim bancaram-me o cachet, a ti a trasladação
davas pra padre pelas beatas que apanhas do chão
nódoa da póvoa, pacóvio a querer ser o modelo da povoação
eu dou-te knockout pra sentires o que é um selo de aprovação (da provação)
aplicação de eutanásias em palcos
só com o teu crânio entre as mãos é que tu mereces aplausos
trespasso goelas, legolas, dou-te surras, não tréguas, põe-te a léguas do caos
em casa até obesos perdem peso só de saltar os teus rounds
[ronda 2]

(improviso)
vê lá se te calas, chavalo
com esse aspeto é normal que queiras saber onde é que eu estacionei o cavalo
esta é a quinta batalha, não é a quarta: se quiseres eu apresento-te a dor a seguir
boy, pelo menos não tive que lamber os colhões ao apresentador pra subir

(verso)
nádegas, quer dizer pakotes, pedro vale…ou pedro vale, qualquer merda
o teu processo de escrita é mágico, ver-te a pegar num lápis assemelha-se a um chimpanzé a usar um pau como garfo
escolhe a base da nova morada, jazigo ou lápide, o teu som é telemarketing, desligo-o rápido
procuraste colo, interpretaste mal quem te disse que para chegares ao topo mais valia esperares sentado
não quero o teu rap de lixo nem dado, armado em g’s que vêem bairro, tu só viste chumbo no teu registo dentário
não tens tomates, mete a viola no saco, chapa quente se eu escarro acabas cremado
mártir do dano, r.a.p mortal nunca encravo, é que nem no tráfico humano o pedro vale (pedro vale) um centavo
lá vem o chorado: «uhhh… eu não tive oportunidades porque não sou da cidade»
boy tu tá mas é calado. quero lá saber se vens da aldeia, mc’s de merda há em todo o lado
ceifeiro sem freio, com essa cara, na ressaca, já encontraste agulhas em palheiros
na póvoa de lanhoso reza a lenda que se disserem três vezes em frente a um espelho «troco fama por broches», aparece o pakotes de joelhos
não fecho os olhos ao teu rap wack nem que fosses o pacotes de chamon
fazes som? desconhecia tal dom
tanta selfie com mc’s, que se lançares é um álbum de fotografias e tá bom
tu não branqueavas essa placa nem com pastilhas calgon
sou foda, tu segóvia de anões, à espera que te deem uma «mãozinha»
battle comigo é cegueira progressiva, sentes o fim à vista
se tu nos concertos és tipo pitas às cavalitas de outros artistas
vinhas dobrado, sais direito pra morgue, aos caldos viras cantiflas knorr, baixa a crista e corre, és mais um dos wannabe pakikos: cada vez que sorris pra pics, há um dentista que morre!
vamos rimar à pakotes:
tu vens da póvoa de lanhoso, fanfarrão e presunçoso, acordas um comatoso que foge para não te ouvir
estiveste feito lixo na estrada e não evoluíste nada, uma carreira rebocada, és piada pra gente rir
agenda cheia é como a mente, só se for de moscas, sinceramente, iron man, num estalar de dedos eu vejo-te a sucumbir
esqueçam o culpado mais recente deste dejeto à nossa frente, porque muito honestamente, culpo a tua mãe por te parir
é pra rir, quando o sonho de rimar não deu, aprendeste a cortar cabelo
esquece o teu rap morreu, projeto tangível nem vê-lo
mal o som com o malabá bateu, foste agarrar-lhe o tornozelo
ele rimou «corro atrás do meu»! e tu correste atrás do dele
sendo ele do sporting e tu do benfica, presumo que o álcool facilite essa união
em anos de biologia é a primeira vez que vejo uma águia parasita de um leão
o que me sai da boca é tekken, da tua só bronca e tétano
biscas como merecias em cria
não há remédio para o teu rap, regista, só no médico legista, como olhar para os teus dentes sem as vacinas em dia
és o único gajo que afasta vampiros com medo que lhes dês uma trinca
e que ouve no masculino quando pedem que saques uma bica
e foste ao casamento do malabá? yo, pisca os olhos se essa cerimónia durou mais do que três dias
é que cada vez que o pakotes sorria, o padre parava e benzia-se
cabrão montês, o teu grupo é o quê, os neandertais da punheta? quer dizer, os reais de noventa?
sa foda os teus ideias pró-venda, sou lenda por mais que fracasse e que o que faço não renda
eu não estive parado, tu é que és um paspalho a olhar pro céu à espera que a estrela apareça
sou pior que uma avó espanhola a dar galhetas, se mandares a casa abaixo é com essa testa de marreta
restrito ao mesmo sítio, usaste outros mc’s tipo muleta
se estás na estrada és sarjeta, sem agente, só proxeneta, e julgas ter caneta?
há anos que emperra na mesma merda, só no word é que tu alteras o teu estilo de letra
aguenta: o que é isso perto do dente tão escuro puto, escorbuto?
devia ser medida de restrição estar longe dessa dentição
com uma t-shirt branca e esses dentes amarelos, o putin pensa que é a ucrânia a anunciar rendição
só enforcado é que mereces exposição
telemóvel sem sistema, nem tens aplicação
quocientes diferentes eu estou noutra divisão
espero que sejas o último da tua linhagem porque nem tu nem os teus sons merecem reprodução
acalma-te estúpido, a boca é arma e enche-te a asa de chumbo
fazes de tudo para ser o malabá adjunto, és o contrário de judo
com essa cara deves habitar numa casa de chuto
és caso de estudo: pela guita põem-te a ponteira no escape e nem falo de tuning
és um rapper de fim de semana, nunca foste nenhum dia útil
escutem, nem tens discografia
como é que igualarias o que eu já fiz com a grafia?
essas bocas cariam em demasia, nem pia, bruce willis com afasia
nem tens vergonha na tromba, se fosse eu a rabiscar essa ronda hedionda, nem aparecia
[ronda 3]
tetrapak…
o pedro entra no próximo piratas das caraíbas: à semelhança do seu percurso na cultura, chama-se «águas paradas»
conseguiu o papel porque era o único pirata que disparava as duas armas enquanto descia o mastro com as nádegas
palavras tecladas, alargo a distância entre as nossas letras a cada «barra» dada
trago o -rs-nal tipo que jogo em casa
a tua cara é o tapete de entrada
deviam chamar-te tosse seca, porque não escarras nada
escrita está tão à tua frente, parece que foi legendada
se desaparecesses nem no youtube te procurava
placa tão estragada, até a fada voltava a pôr-te na boca os dentes que punhas debaixo da almofada
aparo-te a bravada à chapada
tipo stickers ficas no pára-choques do meu bote com a tua cara estampada
sem notas de 5, brinco com a tua massa cinzenta espalhada
esquece rap, com esse aspeto não encaixavas nem numa faixa etária
o teu som ganha na apanhada porque ninguém o toca
és um zero, anedota, clientes saem do estabelecimento a parecer o baby yoda
cortes de cabelo e no movimento? tshhh, estás tão a viver como um rei (ray), liotta
mal a cota te filou, voltou à maternidade a ver se conseguia retoma
desconto tanto em ti já merecia reforma
depois disto se voltares ao insta é post mortem, a tua escrita ninguém queria/cria como se fosse órfã
engole a derrota, viras paul walker, só morto é que te põem de volta
não és adversário, parasita, tão necessário como a sida, só no grupo sanguíneo é que a tua letra importa
se tu tens algo a mais que eu, são cromossomas, sombra, andas sempre atrás de outrem
como é que entraste no rap há 18 anos e rimas tipo que começaste ontem?
confronto com este cabrão, foste patrão, porque todos se despediram de ti…os teus familiares
és top 5, na tua terrinha, ocupas todos os lugares
só me fodias a vida se fosses o pakotes orçamentais
acha-se a salvação da pátria e nem tem noção de gramática: «que informação dramática»
de certeza que se juntares as vezes que estiveste de joelhos no rap, já completaste no mínimo uma peregrinação a fátima
remate nesse crânio, faço efeito como uma trivela
caneta marca mais papéis do que o idris elba
procuras patrocínio? hashtag: beringela
de dia vens armado em griselda à noite és mais gisela
com esse rap, duvido, ninguém mexe no link nem que vires zelda
e não é errata escreveres pakotes com «t» e com «k», se -n-lisarem a tua escrita verão parte de mim nela
sei que te agarras aos calcanhares, não é a primeira vez que piso merda
pega e já devias saber, porrada lírica é prenda, sou mais de dar que receber
as tuas únicas dicas de jeito são as que não chegaste a escrever
só se fores buscar fãs a fábricas têxteis, é que fazem «fila» pra te ver
tu se tens gravado é o teu nome em árvores
ninguém dá nada por ti nem que eu peça resgates
és dos melhores: a contar de baixo, neutro como junção de fases
como é que queres deixar obras se nem te safas na construção de frases?
és abel, sou quem (caim) mato, não tás em brasa só queimado
sons sem dicas nem partilhas
soco à ngannou, ficas dentro do octógono como um ângulo obtuso, opta por pendurares as sapatilhas
há quem te dê oportunidades, mas o que agarras são breguilhas
os únicos a dar-te ouvidos são ovinos e cotas, quando lhes aparas as patilhas
empecilho, a gabar-se de pisar palcos? no sudoeste eu fui atuar, e tu só batalhar
mas como chupas pilas, pra ti andar a coçar colhões também é trabalhar
se tens costas quentes é porque quem te enraba tem que se apoiar
só foste promessa quando a tua mãe disse que te ia abortar
pra ti não há sangue ao escarrar nem com uma infeção pulmonar
só a bulir é que tu vais estar numa rádio popular
tu estares com dicas boas são folhas em branco
és só um trolha que manda bocas de vez em quando
com lesão no hipocampo, começaste a fazer hip hop? quando?
não és pró, só pó, em discussões de top mc’s tás sempre ao canto
se tanto, isto é um p-rno caseiro: o coliseu inteiro a ver-me «entrar» no barbeiro
se vens com o paleio de bulir mais e fizeste menos pelo rap que eu, esse argumento morreu
dá-me gáudio a dor, é irónico é teres um som chamado gladiador e 10 anos depois vires morrer ao coliseu
sabem quem é que ouviu ganda rima do pakotes? ninguém
se tás no topo é da pilha de cadáveres dos mc’s que eu limpei
pedro, deixa-me o número da porta e o cp da zona também
remeto-te pelos ctt e «podes voltar… para a cona da…tua mãe»

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