letra de antigamente - mafalda arnauth
antigamente
era coito, a mouraria
daquela gente
condenada à revelia
o fado ameno
canção das mais portuguesas
era o veneno
p’ra lhes matar as tristezas
e a mouraria
mãe do fado doutras eras
que foi ninho de severas
que foi bairro turbulento
perdeu agora
todo o aspecto de galdéria
está mais limpa, está mais séria
mais fadista cem por cento
adeus tipóias
com pilecas e guizeiras
adeus rambóias
e cafés de camareiras
nada mais resta
da moirama que deu brado
do que a funesta
lembrança do seu passado
e a mouraria
que perdeu em tempos idos
a n0breza dos sentidos
e o pudor de uma virtude
conserva ainda
toda a graça que ela tinha
agarrada à capelinha
da senhora da saúde
e a mouraria
que perdeu em tempos idos
a n0breza dos sentidos
e o pudor de uma virtude
conserva ainda
toda a graça que ela tinha
agarrada à capelinha
da senhora da saúde
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