letra de solo (demo) - leo garbin
ver te nesse sol e tu tão solta
ver te nesse solo quem te planta
vermes não consomem e esta fome
já não some e o que fomos já não volta
fácil, trago a taça d’onde entorno
trocos só são trocos nos meus bolsos
vi o mar a virar oceanos
e ficar prós meus olhos
ver o sol deitar-se e pr-nto
aos prantos lanço o choro de quem dorme
da bigorna moldo as frases que me formam
nunca fui palhaço, e sei que dou o corte
ver que a dor acorda quem do fardo, nada toma
e onde quer que brilhe eu já não sei yaaaahaaa
e onde quer que vá eu perco sempre
no fundo do poço onde me tinhas
ver a luz lunar era o presente
cada passo em falso é pra má sina
assino essa carta que me prende
vou queimar pontos de outra retina
a ver passar o tempo entre o vento
ver te nesse sol e tu tão solta
ver te nesse solo quem te planta
vermes não consomem e esta fome
já não some e o que fomos já não volta
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