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letra de pela cena - kontraditorio

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[verso 1]
começa a caça grossa
tou na mira à vossa casta
aqui na pista a casa é nostra
e eu faço vista grossa à casca
a cara tá vista
bem por detrás da vossa máscara
um rapper não se avista
só porque trás a roupa mais cara
grita o nome da zona!
quantos professam entre agente?
todos fechados numa redoma
na promessa doutro enchente
sigo pelo fascínio não pela retoma
na pressa de ter gente
faxino mais que a ramona
quando começa a deter gente
saí da matrix quando degluti em ira o red pill
há vestígios na saliva, não vou mais voltar a casa
derrama sobre mim a tua birra eu bebo mil
farda cheira a naftalina, jamais vou traçar a capa
à distância de um cl!ck ta a vossa morte
por mais que fosse remota
hoje limpa os pés e bate
antes de entrar pela vossa porta
vê com quem te metes
antes que te roce a bota
é melhor correres 800 metros como a rosa mota
na mão dos homens maus
baladas são misantropia
criada no meio do caos
mil palavras em entropias
nem tu aqui dentro pias, nesta casa
se te faço desaparecer do mapa
vais voltar a vender capas como pedro dias
tu és só
pouca uva, muita parra
cais por terra, onde outras barbas
ainda aqui mergulham na água
idolatrada é a tua groupie
até trazer ela à tertúlia brotha
trás o grupo g, dou-lhe abada
mais a crew fazem a patrulha pata
e é comigo que te metes filho da puta?
vences-me no dia que eu ouvir um scratch do timuka
armado em mártir de luta
malcom x, martin luther
encosto a crew toda parede
hashtag “sirenes do piruka”
não quero ser paladino
vim para te tirar a passadeira
debaixo dos pés depois de te deixar
no tapete tipo aladino
ser o joker só para descer o cacete na harley queen
peço doce ou travessura
debaixo do alpendre do halloween
[skit]

[verso 2]
deixa a escória até lá
fazer escorrer a tinta que quiser
um storytella por isso pinto-me nela como disseres
cobras mordem a sua cauda, pois é
o teu trap é wack
só vim separar águas
como o moisés
enquanto te embrulhavas no flow
fazia-me presente no palco com trinta barras
já eu vazava o saco na mãe natal
o pai mal tinha barbas
deus, disse:
“foste o ultimo a cair na minhas graças”
um querubim que desceu à terra mal se via asas
transgrido orientações
porque eu vejo a luz sem god
rimando círculos à volta dum compasso
deixando-os sem norte
pois se a vida te der limões
come-os dá graças e morre
extrapolei padrões
nunca deixei que músicas de massas me molde
vivo à margem do logos
hoje mortalhas a vulso são páginas rasgadas
da vulgata dos pobres
sei que justiça é parca
e eu tou me a cagar para dar props
sa foda o hip hop
mostra-me a paka, eu quero é a capa da forbes
lanço estacas e farpas
enquanto eu apalpo-te os bolsos
levanta cabelo corto-o à chapada
sou quem apara-te os golpes
brindo ao sucesso enquanto em casa
ainda és tu que me lavas os copos
tiros na carcaça
em ti vão ser mais do que balas de air soft
o teu rapper que não me enerve
não faço nada de ânimo leve
se tempo é money
já viste o quanto é que este move ainda me deve?
isto é elevar o ego acima do tombo
hoje torço-te o pescoço
agora podes me olhar bem de perto por cima do ombro

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