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letra de quem tu és - karma mc

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[verso 1]
vida honesta sem festa, por isso tu presta atenção
isto é tudo o que me resta, por isso tu testa me então
de testa tenho uma mão
eu sou daqueles que se detesta manifesta a expressão
e não me interessa quem são
tu estás com pressa ou pressão, aqui confesso a obsessão
pelas minhas linhas, sozinhas, sem que eu te peça opinião
mas tu estás nessa ou não
não interessa se tu voas alto, porque tudo começa no chão
por isso tu conhece a razão
promessa não é permissão
na tentativa de ser homem, obedeces como um cão
quantas vidas são precisas para ter a precisão
e veres o que é que precisam
além do pack de visão, quero ter no leque decisão
por todo o moleque que alegue, que eles não lhe a dão
esta é minha missão
tou por mais gente solidária, e menos em solidão
e se vieres em direção contraria, entramos em colisão
então..

[refrão]
não me importa quem tu és, de onde vens, ou o que tens
onde virgens viram mães
aqui quem ladra são cães, e eu nunca te vi morder
aqui palavras são bens, que nunca vais conhecer
não me importa quem tu és, de onde vens, ou o que tens
onde virgens viram mães
aqui quem ladra são cães, e eu nunca te vi morder
aqui palavras são bens, que nunca vais conhecer

[verso 2]
por isso tu pensa que a vida, não é um ofensa perdida
a tua presença é a partida, e o teu enterro a chegada
por isso tu pensa que a vida, tem uma essência perdida
quando vês nela uma ferida, e tens a cela fechada
tu vês a tela pintada, mas sem tê la pintado
e vês a vela apagada, mas sem tê la soprado
por isso eu tê la superado, e conhece la é pecado
mas pelo menos quando morrer passei nela um bocado
e deixei nela um recado, da minha janela ocupado
enquanto nasce mais um ser, mais um é enterrado
mais um é internado, mais um ser que se mata
ao ver a vida na tela, vi uma pintura abstrata
hoje a censura é sensata
procura a cura na prata
onde a estrutura é restrita, e a loucura retrata
toda a doença tem uma data porque a cura é que mata

[refrão]
não me importa quem tu és, de onde vens, ou o que tens
onde virgens viram mães
aqui quem ladra são cães, e eu nunca te vi morder
aqui palavras são bens, que nunca vais conhecer
não me importa quem tu és, de onde vens, ou o que tens
onde virgens viram mães
aqui quem ladra são cães, e eu nunca te vi morder
aqui palavras são bens, que nunca vais conhecer

[verso 3]
se duvidas és duvidoso, se confias, atraiçoado
nunca foste ambicioso, como é que querias ser abençoado
tem dias que estás ansioso, outros afeiçoado
porque quando és ganancioso, não chegas a nenhum lado
ou cantas, ou és encantado, se não plantas também não colhes
levantas te sempre apressado, se te deitas, não és tu que escolhes
são ceitas que aqui recolhes, tá de chuva boy não te molhes
não é o mundo que aumenta, és só tu que te encolhes
se não acordas também não sonhes, porque nada se deixa a meio
eu não vim falar por todos, não falo do mal alheio
alheio ao mau olhado, talhado para ser o meio
que leva a mensagem onde, ninguém entrega correio
anseio pelo final, sem medo de quando seja
se isto não for real só espero que ainda te veja
esteja onde estiver, flameja dentro de mim
a inveja de quem deseja apenas chegar ao fim assim

[refrão]
não me importa quem tu és, de onde vens, ou o que tens
onde virgens viram mães
aqui quem ladra são cães, e eu nunca te vi morder
aqui palavras são bens, que nunca vais conhecer
não me importa quem tu és, de onde vens, ou o que tens
onde virgens viram mães
aqui quem ladra são cães, e eu nunca te vi morder
aqui palavras são bens, que nunca vais conhecer

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