letra de sabbat - kamaitachi
[verso 1]
gira gira até a lua aborrecer
e ficar tontinha a ponto dela adormecer
a gente brinca chamando outros seres pra ver
girando de mãos dadas até ventar e chover
gira, gira até o céu escurecer
e os bichinhos da floresta começar a correr
os seres farão chamas das trevas aparecer
pra gente dançar em cima delas até a luz morrer
[pré-refrão]
não precisamos de reinos
a gente cuida de nós mesmos
não precisamos de reinos
a gente cuida de nós mesmos
não precisamos de reinos
a gente cuida de nós mesmos
juntos todos nós levitaremos
em meio ao caos e pesadelos
[refrão]
vento que mexe meus cabelos
e balança as árvores
leve a chuva com tua impiedosa tempestade
cruzes, crucifixos se entortam mas não se partem
buracos negros nesses céus tempestuosos se abrem
vênus que fragmenta o tempo e que balança as árvores
leve a chuva com tua impiedosa tempestade
cruzes, crucifixos se entortam mas não se partem
o inferno faz com que cabras desse lugar sujo nascem
[interlúdio (reverso)]
você já pensou no sentido da vida?
nenhum de nós queria, mas era o seu desejo
já sentiu raiva de ver o seu próprio reflexo no espelho?
seis vezes batemos
seis vezes lhe chamamos
seis vezes imploramos
lorde?
silêncio! ele já está entre nós
quem é você?
o portador da luz
você já se perguntou para onde os pássaros vão quando desaparecem?
para onde vamos quando desaparecemos?
eu sei
meu senhor, o fizemos? me sinto imunda
ele nos guiará!
[verso 2]
gira, gira até a lua derreter e uma partezinha dela começar a escorrer
o abismo surge bem nos meus pezinhos da pra ver
os filhos de um cruel anjinho na lama nascer
gira, gira até a lua chorar e sangrar
e o… gira até a lua chorar a sangrar
e o cheiro do inferno começar a proliferar
esperamos a besta que só habita lá
entrar na nossa roda e começar a rodopiar
[pré-refrão]
não precisamos de reinos
a gente cuida de nós mesmos
não precisamos de reinos
a gente cuida de nós mesmos
juntos todos nós levitaremos
em meio ao caos e pesadelos
atatara tararata lalalala lalalala lalala…
[refrão]
vento que mexe meus cabelos
e balança as árvores
leve a chuva com tua impiedosa tempestade
cruzes, crucifixos se entortam mas não se partem
buracos negros nesse céu tempestuosos se abrem
vênus que fragmenta o tempo e que balança as árvores
leve a chuva com tua impiedosa tempestade
cruzes, crucifixos se entortam mas não se partem
o inferno faz com que cabras desse lugar sujo nascem
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