letra de cem anos - jorge cruz
neva no valado do almançor
ao borralho toca o tangedor
ecos na planície secular
da brumosa senda popular
vastos furos têm mil planos
largos dias têm cem anos
subo à cumeada como quem
encomenda almas do além
mas nem no breu da noite a mente para
se mais mundo houvera, lá chegara
vastos furos têm mil planos
largos dias têm cem anos
largos meses, largas horas
longas pressas e demoras
cerro, ó alto cerro sobranceiro
de que serve o teu lugar cimeiro
se é tão agre a íngreme ambição
leva a céus de perda e maldição
vastos furos têm mil planos
largos dias têm cem anos
largos meses, largas horas
longas pressas e demoras
no terreno enluarado
ajunta-se o rancho
finalmente o bom descanso
pelo qual se penou
algazarra e alegria
sadia do campo
bate o bombo e o tamanco
a roda dá show
uns ficaram já retidos
no bar da patrulha
não se desse ‘inda a balbúrdia
do outro arraial
quem é da terra sabe como
num instante, se esfuma
o idílio pastoral
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