letra de fintar derrotas - johny tuga
mano eu gosto de girar e como o mundo andar às voltas
desviar rotas só para fintar derrotas
viver por rimas soltas que me enchem blocos de notas
ambições, poucas mas maiores que aguento às costas
e vou girar e como o mundo andar às voltas
desviar rotas só para fintar derrotas
viver por rimas soltas que me enchem blocos de notas
ambições, poucas mas maiores que aguento às costas
se o tropa fecha-me a porta topa eu entro pela janela
que cresci com os cães da rua que ninguém conseguiu por trela
teimoso, não desisto, vou à volta e salto o muro
nunca fui pelo previsto, muito menos pelo seguro
na selva onde ninguém teme, coragem para fintar a fome
dá-me um mic e uma can, que deixo aqui o meu nome
um brinde ao que conseguimos, vim cá para fazer barulho
se eles vissem o que já vimos também sentiam orgulho
na rua escura, onde o bicho pega
o instinto grita fuga e os sentidos estão alerta
a escolha foi prematura sem saber qual era a certa
então parti pela aventura nesta vida que nos leva
por tempos e lugares, a partilhar amores e ódios
com raps nos cantares para afastar os meus demónios
a confiança da p-ssada mostra a certeza que trago
sem conflito com quem fico lá nas ruas onde paro
mano eu gosto de girar e como o mundo andar às voltas
desviar rotas só para fintar derrotas
viver por rimas soltas que me enchem blocos de notas
ambições, poucas mas maiores que aguento às costas
e vou girar e como o mundo andar às voltas
desviar rotas só para fintar derrotas
viver por rimas soltas que me enchem blocos de notas
ambições, poucas mas maiores que aguento às costas
então sigo o meu relato de quem põe o pé na estrada
a caçar para por no prato, sem ter gato nem espingarda
com nada, contra tudo, mais um não faz diferença
teimoso desde puto, então vim ver se compensa
esvaziaram-me a dispensa e ainda voltei de boca cheia
para comer mais do que a tuga, que lisboa é só uma aldeia
e está tudo de cara feia, se eu brilho querem conflito
mas estou cá peguei no mic e vim para jogar bonito
sem esquecer as noites frias, com fome, lá sós
e quem não chorou connosco também não vai rir de nós
se eu estou cá para estar pelos meus, sem contar com eles para mim
liberdade é a unica base que me faz voltar aqui
p-sso lento mas à viva, tartaruga da corrida
que a vida foi atrevida e eu lido na mesma medida
estou cá estou vivo e rijo, com o mundo ao meu alcance
e o comum homem no fundo sabe que estou de volta ao lance
mano eu gosto de girar e como o mundo andar às voltas
desviar rotas só para fintar derrotas
viver por rimas soltas que me enchem blocos de notas
ambições, poucas mas maiores que aguento às costas
e vou girar e como o mundo andar às voltas
desviar rotas só para fintar derrotas
viver por rimas soltas que me enchem blocos de notas
ambições, poucas mas maiores que aguento às costas
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