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letra de m ã o s - joão tamura

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essas mãos não têm fim…
onde é que elas vão depois de mim?

amor é a tua vez agora
e que o álcool leve a timidez embora
e entre os dedos da mão esquerda agarro o mundo ou um cigarro
e entre os medos na cabeça eu guardo o fundo ou a cidade
à falta de pais temos as ruas em lisboa
vou-me despindo dos o l v s sob uma lua que nos magoa
os punhos adornados… corpos onde eu tropeço
e há o sangue que é roubado como é o ouro que preenche o meu esqueleto
e tu vens-te e vais-te embora
vais e bates a porta e nunca me dás aquilo que eu rezo
e quando não mos contas onde é que guardas os segredos?
e quando não me tocas onde é que tu guardas os dedos?

essas mãos não têm fim…
onde é que elas vão depois de mim?

amor é a tua vez agora
e que a droga leve a timidez embora
e eu bebo aquilo que houver… acho as tuas palavras
estas noites habituaram-me a embebedar-me com falácias
dizem que as putas baratas sentem tudo em demasia
e que na cidade das acácias há magia
(tenho) as mãos em sangue de amar-te – tocar-te é quase vida
e que a dor que tu me trazes se transforme em arte um dia
e eu chego tarde… as veias são apenas pedras
não existem maneiras de viver sem ser em guerra
lisboa ensinou-nos a decorar-nos com miséria
e a encontrar beleza entre a maldade e a tristeza
és uma fera que insiste em dançar para se esconder
e há maneiras de chorar que são difíceis de entender
e quando não mos contas onde é que guardas os segredos?
e quando não me tocas onde é que tu guardas os dedos?

essas mãos não têm fim…
onde é que elas vão depois de mim?

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