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letra de qvimera - joão tamura x beiro

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[verso 1: joão tamura]
desde roma ao seu inverso
pinta o meu inverno da mesma cor do universo
palpita tanto o externo que antec-p- teu regresso
quem me dera que eu pudesse tudo o que o teu excesso quer
transparente e o medo vence
o corpo que se habitua ao teu peso ao lado deste
eu: menos do que penso
e tu: para onde o tempo pende
quão diferente quem tu queres e quem te quer?
quem me dera que eu escrevesse aquilo que lês
que eu pudesse aquilo que pedes
que eu soubesse a tua sede
mergulho sem orgulho no fundo de tal puro ser
enquanto escondo no barulho o mau mundo que assumo ter
vinte dedos para salvar-me
nos cantos de uma casa onde eu avanço para saltar
todo o mundo de uma vez e as nossas partes contra o mármore
nuas unhas com que me cravas a carne – são para matar-me?

[refrão: keso]
cada verso castigou
mas valeu a pena retocar
nas chagas de amor que me sobram
desarrumá-las incomoda
desculpa mas são nossas
[verso 2: joão tamura]
enquanto eu juro ser melhor
juro ser melhor, até ser pelos teus ossos
repito tanto a reza, amor, eu juro que a decoro
nesse chão que não conheço onde eu tateio pelo teu nome
sem nunca ser mais que o teu sono
lado a lado com o teu corpo
conto os pontos dos silêncios um do outro
se cada beijo pede troco, eu peço o dobro
dois corpos que procuram parecenças que a noite esconde
absorto, conto a dor que se alivia na escrita
planeio o mundo todo – mas quase a chegar aos 30
mais 24 horas e como sempre tu demoras
se eu me arrasto pelo espaço que é nosso mas tu decoras
sem poder a tua mágoa
impotente – a tua sede não se sacia com água
já quis ser a tua casa ou a tua causa
hoje em busca do que falta entre as pausas da tua fala

[refrão: keso]
cada verso castigou
mas valeu a pena retocar
nas chagas de amor que me sobram
desarrumá-las incomoda
desculpa mas são nossas

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