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letra de queimar a cidade - joão tamura x beiro

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[refrão: pedra & joão tamura]
o meu nome é sagrado
se eu cedo à fome, tu toma cuidado
no negro do porto ou no berço do fado
é claro que vim para queimar a cidade

[verso 1: za]
sou esgoto da linha – linha é minha zona
e eu promovo a zona até foder o visa
e sem meter a kiza para foder a mona
eu vim foder a mona até foder a lisa
a ver se viraliza, a ver se viro a lisa
subo até ao porto para descer na lona
e se me vires na zona, para em cada lomba
se não levas na tromba tipo que estás na prisa
agora: topa que eu estou woke tipo que eu não dormi
tipo que eu em blur, vi
que sem trabalho não há tour com a turma
e alguém que te ature e atire a tara, até te abrir a cara
até partir para dar um ar de zumbi
aqui um brother trás a rima prada
para a tua limonada e se não há, sumi
topa, eu tou sempre aqui, senta b e vê-me afim
agora olhas para mim e dizes pleno a mim
tropa vim fazer do rap um sempre
tu sentes que és um mesmo e mesmo assim és só um meme assim
g, eu só quero ser uma lenda vivo… para ser uma lenda viva!
meto-vos aqui a coçar cabeças
eu vim para vos espremer tipo são uma lêndea viva
e troça, a superar o teu rap mini tipo litrosa
rei da poesia isso aí eu vi pro za
sempre a mandar dicas e o g nem riposta. ya…
e se o teu tropa ri, posta
dica bem pesada, repescada, eu vi posta
sempre na jogada, na passada à rui costa
vim trazer o fardo do fado, o meu nome é sagrado
f-ck, cá pela cidade, boy, isso é o que um g gosta!
[refrão: pedra & joão tamura]
o meu nome é sagrado
se eu cedo à fome, tu toma cuidado
no negro do porto ou no berço do fado
é claro que vim para queimar a cidade

[verso 2: maudito]
‘tou? cala. já sabes quem fala
mudei de nome, não mudei de sala
a cena é singela e a mim ninguém se iguala
arroz cigala a tentar fazer massa sem dizer pão
(tenho) o rap na batata – eles dizem não?
nada nos empata, só importa o som
a minha turma chibata e chacota o bom
que sabota bem, lambe bota a quem?
está no trono mas sempre um quito aquém
nós sem vintém, sem guita para a mãe
a dizer “não há pai, não ha ninguém que apanhe”
a sk!ll é outra e minha letra é bruta
a merda está de fora e nem falo em chuca
desculpa o choque – nada cheque. rap chique?
o teu é mais mais chiclete?
tudo mastigado, aqui não compete
bate por sorte e não me bate, é certo
mais sincero: vou siderar, o topo da lista a considerar
escolher o que quero ser, em vez de onde quero estar
palavras que eu junto aqui fizeram o que eu tenho em mim
fui ao chão mas nunca caí
guita atrai, mas o som, eu nunca o traí
[refrão: pedra & joão tamura]
o meu nome é sagrado
se eu cedo à fome, tu toma cuidado
no negro do porto ou no berço do fado
é claro que vim para queimar a cidade

[verso 3: joão tamura]
feras, demos, animais
mais que sete pecados mortais
mais carabinas, facas e punhais
crescemos com pac, com beto e racionais
escrevia em cadernos para me manter de pé
bixho do mato sem terço para a fé
zé ou alicate? eu sou sempre buscapé
tão mal humorado? só saio ao tozé!
não toca no corpo que o nome é sagrado
direto do esgoto da cidade do fado
no negro do porto com a nume a meu lado
não entro no jogo se ele está viciado
o que eu tenho e que é pouco nunca mo foi dado
é a guerra num campo minado
fugimos ao tédio a plantar maldade na esperança
que o céu nos esteja destinado
criado no prédio com o rap do big l
tu tão fraco e genérico – és só um “big l”
subia para o palco com o vasco e o miguel
para a guerra e fardado como se fosse o fidel
perdemos o medo e ficamos com tudo
queimamos dinheiro – ilumina-me o escuro
não vendo o meu mundo, nem cedo o meu tudo
nem vivo de views do youtube
bixho da cidade no lixo da cidade
verme da cidade – isso é xksitu de verdade
olho-te tão em baixo do cimo da idade
para bater fazes tudo – tão cringe, coitado
o nome é sagrado, filho da cidade do fado
subi para o porto com a crew a meu lado
é claro que eu vim para queimar a cidade

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