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letra de psicografia - hidrogénio

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1º verso
s-xta no fim da tarde, estou pausado na sala/ stray bullet´s no leitor, e uma birra gelada/ no princípio da noite, tiro o cansaço de hoje/ não convém ir a rua, até porque não há transporte
ouço o cell a tocar, dias ministro na linha/ “hidro waridú?”, -estou pausado nas minhas/ “estou exausto do trabalho e me convém relaxar/ p-sso ali pra te pegar e a malta baza pra um bar”
-se for -ssim eu topo, e já estou quase pr-nto/ vou pôr um ténis e t-shirt, p-ssar água no rosto/ e -ssim bazamos nesta, sem precisar de pressa/ sentei-me logo e o garçom veio até a nossa mesa
dei um gole na birra e me senti diferente/ vi um olhar sorridente e ousado na mesa de frente/ fez um olhar de apaixonada, eu fingi que não via nada/ mandou um beijo de longe, notei que estava interessada
o aspecto era fixe, uma coroa vivida/ aliança, decotes, notei que era atrevida/ dei um sorriso discreto, esperei o momento certo/ mandei um beijo e um halla, mas tudo sem atrevimento
o tempo p-ssou, pensamos em consultar a conta/ e o garçom veio dizer-nos que foi paga pela kota/ soltei o sorriso e vi que é mais sério do que pensava/ e quando agradecia, ela levantava
deixou-me maluco com seu jeito sensual/ tocou meu ombro e sentou-se, com cl-sse e voz angelical/ pelo rumo da conversa vi que o n-gga ia sozinho/ “já agora, eu sou a yara, posso dar dois beijinhos?”

2º verso
trocamos impressões sobre a minha vida e dela/ parecer, opiniões, demo-nos várias ideias/ senti a velocidade do sangue nas suas veias/ ora, puto é um tropa, não ficou a pegar velas
enfim a sós, o clima era mais relaxante/ mais conversa, mais birras, os temas eram mais picantes/ questionei a aliança e pediu que fic-sse tranquilo/ dissera que só pras despesas é que era marido
ou melhor, pras compras, negócios e grana/ quase nunca pra ela, pros filhos, nem mesmo pra cama/ e eu não quis ser inconveniente, pois podia fartar/ e já era sem tempo, bazamos pra outro lugar
azembora rapaz/ ela desfila na frente e eu aprecio de trás/ deixei pra trás o cigarro, bazamos logo pro carro/ vidros fechados, som suave e o ac ligado
pôs a mão no meu colo, e notei a intenção/ alertei-a dos perigos do s-xo na condução/ estacionou e atiçou o meu fogo por dentro/ era o momento que as hormonas mostraram o lado perverso
agarrei-a como macho, deixei a velha em brasa/ sussurrou-me no ouvido, “baby vamos pra casa/ bazamos num ápice, mulheraça tarada/ mal chegamos no cubiko agarrou-me na escada
nem deu tempo pra eu encarar os encantos da vivenda/ o corpo esbelto estava exposto numa langerie de renda/ de forma ousada bazei pra cima dela/ ela tomou o meu corpo, e eu tomei o dela
senti-me na lua, e na posição perfeita/ só depois eu que lembrei-me que a porta estava aberta/ senti um volto no quarto e dei um grande suspiro/ e quando tentei saltar, fui intercetado por um tiro/ senti um frio por dentro e me vi quase morto/ mas antes que fech-sse os olhos, ouvi o barulho de um outro

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