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letra de masterchef - hate o'8

[intro]

[verso 1]
pedi ao mesquita para cozinhar a vida
deu-me guelras, barbatanas e uma babete crescida
disse que eu cuspia tanto, que ela me protegia
troquei cuspe por escarro agora nado na pocilga
tornou-se masterchef, engordou pudim flan
estrelas tão redondas, são pneus michelin
restaurante estava cheio, pediu-me a educação
‘tava na mesa das crianças, das dobras fiz um avião
tripo com empregados como o ramsay
dropo gotas de veneno sem me verem
joana come a papa que a sopa é forte, eu sei
provaram do caldo, se é verde não sei
adormeceram todos, não vacilei
era tudo consumista, d’alegria chorei
puxão d’orelha do mesquita, com razão, eu sei

[interlúdio]
“é verdade que eu estava a fazer merda no restaurante, mas o que ninguém sabia é que isto, isto já estava planeado, ninguém iria suspeitar do miúdo, foi a desculpa perfeita para matarmos os consumistas.”

[verse 2]
foram dois doces penáltis, a qual somamos fáceis
quantias desejáveis, mais bêbados que tonéis
ouvimos as sirenes, mais perigosas que inem’s
onde todo o ulisses, acaba um ninguém
limpei as impressões, manuais digitais
em plano sequência, as fugas são irreais
fiz pirete a hollywood, nosso filme é d’autor
tudo morto, tarantino, um bem haja ao senhor

[refrão]
pedi ao mesquita para cozinhar a vida
deu-me guelras, barbatanas e uma babete crescida
disse que eu cuspia tanto, que ela me protegia
troquei cuspe por escarro agora nado na pocilga

pedi ao mesquita para cozinhar a vida
deu-me guelras, barbatanas e uma babete crescida
disse que eu cuspia tanto, que ela me protegia
troquei cuspe por escarro agora nado na pocilga, b-tch

- hate o8

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