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letra de carta aberta pra julieta - froid

[verso 1]
amor, pega as flores que as flores são
exposição das cores da minha coleção de corações
posso resistir a tudo, menos as tentações
não as tentações, temperaturas
não que eu seja bipolar, mas é um dueto
também não quer dizer que eu não estou doente
medicina ocidental vem tirar proveito
já que eu tô preso a um amuleto na minha corrente
de status, de estátuas ou de estatuetas
não dá para medir a estatura
caio como outono
jamais verão
amor, a evolução da espécie
é inibida pelo estresse, você desinibida
mas joga baixo, cresce
sorria que eu te filmo nos meus olhos, flashes
médico questiona, bebe sim
disse pra eu cortar o dreher
ontem eu sonhei que cortavam os dreads e, e
não posso mais dormir
[verso 2]
independente da capa, abro o livro, faço leitura l-b–l
como num livre arbítrio onde ela achar devido matar, o b-n-l
sou mais poético que divertido
e o nosso lençol frenético está freático
e dividido como o pant-n-l-al, ahn
só acredito naquilo que faz sentido
então a vida não faz mais sentido
porque quando eu digo o que tô sentindo
dizem que não faz sentido, grana não me convence ao ponto
arte não é isso e pr-nto
ve-e-e-endido
mano, e se eu fosse o vin diesel?
ou óleo diesel? wow
al mahatma negou dinheiro do que fizeram o taj mahal
fátima do legião, ou natasha do capital
violento como qualquer velho de barba branca pelo natal
os homens que vendem… e armas brancas no carnaval, wow
não reencarna não, wow

[refrão]
amor, não se casa
não gosto de discutir política e religião, e futebol
curto muito os filmes, menos besteirol
globalização, odeio televisão
amor, não se casa
não gosto de discutir política e religião, e futebol
curto muito os filmes, menos besteirol
globalização, odeio televisão

- froid

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