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letra de à parte - frizer blt

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[intro]
eu quero é paz…
o resto que se foda…

[verso 1]
mortalha armada colada enrolada em l
sketch no papel a dizer bl
a tribo anda no mato, não na passerelle
eu não mato isso, e se passo, tá a cheirar a mel
tudo junto tranquilo no meio da selva
pensam que estão na natureza, a pureza é relva
essa tua violência é o que me enerva
sem ciência, a adolescência torna-se uma merda
uma ideia brilhante é pra levar avante
com pessoas ao teu lado que valham a pena
alguns até descobres que não valem assim tanto
mas por eles não vás abaixo, aprende essa cena
ergue as costas, levanta o corpo e a alma
volta a ser tu, mexe as pernas, anda
quem corre por gosto, enquanto o faz, canta
eu faço o mesmo pagam-me com esperança

[refrão]
eu quero é paz o resto que se foda
se presto ou não deixa o rapaz na boa
do chão não passo, cair já nem magoa
tou no meu espaço, normal ficares à toa
[verso 2]
nunca fui muito comum, apenas ser mais um
sentei-me e fiz mais um com gente incomum
nativo de uma tribo na fogueira a fazer fumo
aqui já não há brilho, o que encandeia é o lume
improvisos em cadeia, rituais a lua cheia
cada um com o seu sumo, todos no mesmo rumo
a salvar quem se afastava, com tendência a ir ao fundo
puxa bro ta maré alta, vamos todos juntos num
irmãos ao meu lado eu sei quem não sucumbo
mano lá no fundo é aqui que eu vejo o cume
isto é pontapé na porta sem pedir licença
não faço parte dessa roda, dessa vossa cena
tou na minha, no meu canto a queimar em lume brando
paro com quem não é santo e sem esquema
matozas é ditos, caldas malditos (tmk)
uns putos algarvios e uns dogs vadios (top dogs)

[refrão]
eu quero é paz o resto que se foda
se presto ou não deixa o rapaz na boa
do chão não passo, cair já nem magoa
tou no meu espaço, normal ficares à toa

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