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letra de o mundo na zn - fosco

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[verso 1]
o mundo é um hospício
mesmo que seja difícil
não adianta argumentar que eu continuo com meus vícios
meu vício é fazer rap mesmo que seja ilícito
são versos dialéticos que se tornam versículos
quando falo em rap me refiro a sua verdade
fosco quer ser rico, mas também mandar mensagem
diálogos concretos, devaneios bem pesados
meu som na consciência sem essa de maquiagem

meu dorso com veneno
se adapte ao colapso
eu tô morto vivendo e pretendo causar impacto
tô pouco me fudendo pra quem visitar o espaço
é cobra sem veneno se enrolando no meu braço
na madruga mais “light”
cada um possui a sua
como se fosse normal
moleque “crackeando” a lua
mas é louco quem faz
cada um com a sua conduta
meliante sem paz
só mais um filha-da-puta

levante essa cabeça e vê se -ssim você progride
se te serve de consolo eu nem ia p-ssar dos quinze
bagulho é “mó” sufoco pra quem vem de velocípede
um esbarrar no outro é motivo pra sua lápide

[pré-refrão]
capte!
preciso e interno no quintal do quinta d’or
eu vim da zona norte, um deslize vira pó
betume igual carvão, cabelo crespo, nota dó
aonde cana mata pra dizer que é o pior

[refrão]
mas “cê” tem razão pra desconfiar de mim
(e quem me dera se não fosse -ssim.. ow..)
mas “cê” tem razão pra desconfiar de mim

[verso 2]
muita gíria e pouco rap nunca vai ser o meu forte
pena de quem tá na cena pra levantar holofote
amigo disfarçado é inimigo dobrado
na volta tu se revolta
olha quem chama de aliado!
sete horas da manhã e eu nessa situação
blindado voador, é o tal do caveirão
a liga da justiça é injustiça que te abala
a bala que te fura não atura só porrada

p-ssou das onze horas não tem jeito
voltando pra casa essa hora é só tapão no peito
“boot” na canela e opressão severa
tudo isso lá na vela, viela, no meio do beco (é)
por isso que a favela nessa hora se revolta
mude suas escolhas que o futuro não tem volta
minha vida com gasolina tem faíscas em minha rota
e quando um neguinho morre “cês” fingem que se importam!

[pré-refrão]
capte!
preciso e interno no quintal do quinta d’or
eu vim da zona norte, um deslize vira pó
betume igual carvão, cabelo crespo, nota dó
aonde cana mata pra dizer que é o pior

[refrão]
mas “cê” tem razão pra desconfiar de mim
mas “cê” tem razão pra desconfiar de mim 2x

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