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letra de que cabuloso - fidalgo herdeiro

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que cabuloso, a vida sempre um baque profundo, bem nervoso, parar e pensar pra respira fundo, to no osso, maldito sentimento confuso, tenebroso, expressa a vida a rodo nas ruas sentem o gosto.

indiferenças, não pensa, se desce e sobe enfrenta, labuta desgastante, pagando pela crença, inevitável fardo, confronto inestimável, a cor que cobre a pele contra o peso do p-ssado, se zé povim é mato, não vou ficar parado, rap é compromisso só firma com os aliados he pra vê se segue na fé, se adiantou já deu pé, cresce logo de firma pros louco vê de qual é, e se pá pra soma tamo ai pra vira represento o lado oeste as ruas de barro de lá, chegaram aqui pra asfaltar mendiga voto sei lá mas os moleque da função nem tão aqui pra contar, alguém tentou ajudar? é triste só de pensar, não perco a fé em oxalá, mas quem conhece sabe deus a de ti ilumina e num dia após o outro, postura de aprendiz só quem conhece a cena não fica de diz que me diz então abaixa o nariz sente o som de raiz o gueto impera no sangue fidalgo herdou vamo ai revolução é -ssim deixa o boicote pra mim aliado ao poder negro do inicio ao fim de black, soul, easy-e, malandro está deixa vim quanta saudade de um nego que p-ssou por aqui fez da quebrada um bom lugar e não deixou pela metade favela do canão brooklin sul, sabotage, tem que ter muita humildade, ser só simplicidade, moleque graduado na ética da malandragem, na paz fazem do frevo noticias populares, há cultura vem pra esmagar erguer o castelo e pá tira as crianças da rua pra no futuro brota a consciência vital que fortalece a jornada, periferia sim, vagabundo não da nada…

que cabuloso, a vida sempre um baque profundo, bem nervoso, parar e pensar pra respira fundo, to no osso, maldito sentimento confuso, tenebroso, expressa a vida a rodo nas ruas sentem o gosto.

nas ruas sempre -ssim, quem tem mais da cá pra mim, cabrito cresce o olho, quero ver tu suc-mbir, saaaaiiiiiiii, é triste ver os irmão dano pra trás, desanda na quebrada ai mais um maluco jaz, não quero perde minha fé, vendo os pivete a pé, nas ruas de barro entre os barraco aprendendo matar gambé, vai testa fé de vagabundo ladrão, deixa vê, só na neurose do sistema meu irmão, to pra crê, que mundo gira e move o pensamento também, a vida é dura, mas sei que posso ir bem mais além, sem moscar, vacilar, o segredo é se adiantar, não parar, respirar, retoma a força pra andar, meditar, se encontrar, favela meu bom lugar, sempre agilizando os lado que é pros corre vinga, não tem atraso! deu brecha ou vacilou aqui, vai ser cobrado! agindo pelo certo somam vários aliados, a firma é muita densa os miúdo sai vazado, “pra sobreviver aqui, tem que ser mágico”! sustenta o encargo, sem frac-sso, linha de frente mais um braço, pros comedia aqui é mal, o sistema engole os fracos. mantendo a resistência, guerreiro de fé seguindo na benção, segura o fardo, mudando a sentença, converte o p-ssado, acredita na crença. pra firma um só compromisso,
herdeiro do rap, não fico omisso, evoluir desvendando os caminhos, cada degrau é um arrepio. ao lado os amigos que amo, sem distinção também são família, seguindo só pelo certo, o objetivo é poder pra perifa, seu sistema ficou abalado, de tão defasado não pode deter, vagabundo com mic na mão, munido de rima, é pior que h. e.!

que cabuloso, a vida sempre um baque profundo, bem nervoso, parar e pensar pra respira fundo, to no osso, maldito sentimento confuso, tenebroso, expressa a vida a rodo nas ruas sentem o gosto.

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