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letra de 32 - ferry

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[letra de “32”]

[refrão]
32 anos, 32 anos
um gajo a reflectir nas voltas que damos
passamos por tanto e ainda cá estamos
feridas que não dão para tapar com panos
quando passa a capa ultrapassam o sangue
não sei como, quando nem para onde vamos
mas sinto a vitória ali em lume brando

[verso 1]
estou na zona com a litrosa habitual
não importa quem subscreve ao meu c-n-l
não importa se eu cantei num festival
estou na rua a ouvir o loni dar freestyle
a mesma rua onde já passámos mal
a mesma rua onde ganhámos moral
a mesma rua onde uma bala entrou na cabeça do biba que ficou no chão até virem buscá-lo, e deu em funeral
até ao dia de hoje ninguém pára
o que já foi está connosco, mesmo ao longe não se apaga
o teu rapper está nervoso porque o flow está em brasa
por mais podre que seja mano, só tenho uma cara
brother, estou de boca cheia e costa larga
a dar tudo o que tenho, em ano e meio a mandar barras
objectivo nem sei mas sei que cresço a cada quadra
se tu não queres ver transito então, mano, sai da estrada
que eu, não vim para ultrapassar ninguém, não
não vim para boicotar ninguém, não
se aquilo que estiver a ver for feio bro
não vou parar de falar do que vejo
amigos de há bués a ver um clip na net
e a pedir satisfações tipo que fiz só merda
toda a tuga está a pensar aquilo que eu digo no rap
e o problema é com o ferry, vê se dizes ao sam
eu não quero estar no círculo, não quero fazer parte
eu já fiz buéda amigos, não quero fazer falsos
pisei bué sítios e quando piso palcos
eu não quero ouvir gritos, quero ver-te a pensar
dizem-me ferry, tens buéda paciência
não sei porque o teu som não está nas tendências
não sei se sou eu que não vejo a importância
de ter seguidores que não sentem a essência
quando eu escrevo um verso é com pés e cabeça
meu rap é do ghetto, meu público é gangsta
se ficar sincero não me paga a renda
dinheiro no bolso nunca foi problema
então cala-te…não sou gajo de me contentar com pontas
não gostas não comes, tiras dos headphones, tenho 32 anos, quero que te fodas
[refrão]
32 anos, 32 anos
um gajo a reflectir nas voltas que damos
passamos por tanto e ainda cá estamos
feridas que não dão para tapar com panos
quando passa a capa ultrapassam o sangue
não sei como, quando nem para onde vamos
mas sinto a vitória ali em lume brando [x2]

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