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letra de prólogo - eloy polemico

destilado, transparente nunca pulo um bom diálogo
seja um calado, na calada, ou dum catálogo
não faltou tato e caráter
papel, caneta e beat sempre foram psicólogos
o prólogo do máscara, na cara da society
a descarada tara desses fake atrás de um site
babando a raiva nos teclados, eu faço igual
polemico é um chacal, loopando o que interessa tôfenomenal
alguma frase vai ficar, lê quem não tem pressa
tem quem se interessa, fica na cabeça
não tem disfarce, a face é uma janela
na fala essa novela, não é o filme das branquelas
as entrelinhas são só parte da linguagem
ler tudo sem querer, me da vantagem
não sigo o manual do selvagem!
não é fugir da ação, é como se cada momento fosse uma tatuagem

quem quer coragem vá ver na rua a situação!
tente não se esconder

mano, meu jeito não direto é só o que eu visto
sangue de mineiro, devagar eu conquisto
nós vamos pra europa sem problema com o visto
saber dos português, gajo porque eu insisto?
c vai assassinar seus sonhos ou um dia eles morrem!
não há socorro, é um mato sem cachorro, depois te varrem!
parece sem saída e muito trágico
é como andar pelado, resolver o cubo mágico…
sempre um artifício, uma fórmula, um vício, ou uma pílula
essa fuga de si, numa vida sem vírgulas
sermão não vale de nada, eu sei por isso eu faço rap desse jeito
incopiável!
num avatar bem preto, nunca nego um help
contra a maré pros bico tipo michael phelps!!
eu já entendi as regras, não tô jogando às cegas
subestimar, eu te degolo tipo vega
n-gga protect ya neckl

- eloy polemico

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