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letra de ouro de tolo - eloy polemico

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[verso 1: eloy polemico]
terra de caboclo, nêgo no sufoco
a proteção do guia, do santo, é pouco
pobre, oco, cidadão maluco
criam seus demônios, premiam lucas lucco
castelos na cidade, dinheiro invade a fé, vaidade
bom pra quem? mão pra quem?
bombas e camicazes, filosofias extremistas
bom pra quem? mão pra quem?
gente daqui só tem um livro e mal sabe ler
e, na rua, vão apedrejar você
realidade ainda é triste, cristo disse “ame”
mas urânio e plutônio matam o enxame
pasmem! tô dando um gás, man
‘cê culpa satanás, man
ideologia criminosa, aqui, jamais, né?
hoje, eu tô amargo-café
além da alegoria, davi versus golias

[refrão: eloy polemico]
mano, eu queria que fosse um instinto precoce
onde eu pudesse ter razão
poder segurar a tosse
como marcelo rossi
ser pop e cantar pros irmãos
eu tô vendo: querem me calar
difícil é pouco, quero ver me alcançar
avisa o lado de lá que eu tô bem
com a corda no pescoço
mas ninguém me detém

[interlúdio: sample]
então, a verdade é um conceito. a verdade, ela é produto da necessidade psicológica por duração

[verso 2: estranho]
são vários quilos de maconha, quilos de cocaína
nem tudo que brilha é ouro, nem são águas cristalinas
veja, querem tirar seu melhor, tem que caminhar na dor
e conhecer o seu pior, mano, seja como for
não são luzes natalinas, pare e olhe mais pro fundo
respira fundo e -n-lisa
não querem que a gente invista
não querem que a gente insista
só querem que a gente -ssista
até perder de vista, verdade seja dita
malditos, guiando mentes atingidas
lucram com isso, controlam nossos vícios
até ilícitos, ciclos são só negócios
e eles precisam evitar o prejuízo
eu devia estar contente, pois não pago aluguel
nos fodem com tanto imposto, que pagamos o motel
iludem, e os mais perdidos compram terreno no céu
na terra, são só mentiras encobertas por um véu

[verso 3: joe sujera]
“e aí, joe, como é que tá?”
no momento, sem vontade de falar
de me explicar pra surdo, de me exibir pra cego
põe mais um prego na cruz, apaga a luz, me deixa quieto
se precisar, confesso, falta um “s” no peito
ah! viver entre vocês me apodrece
acontece que eu não simpatizo com esse lado
cansado do paraíso, vou virar o mundo do avesso
buscar algo que preste, -n-lisar entranhas
ou cruzar meus dedos pra encontrar um’outra peste (hoo!)
fazer o máximo, sinto que é o mínimo
não peço ajuda a deus (não posso), não pago dízimo
sessenta quilos de pavio, cultura e fé
pus pensamentos no caderno e minha loucura no boné
overdoses de café, catequese de pajé
ninguém quer ser che guevara, todos querem ser pelé (ah!)
a consciência faz peso no pescoço
paraquedismo rumo ao fundo do poço
a um palmo de encontrar de vez a fera
mas calmo, como quem joga xadrez na trincheira
ainda acredito que há algo que nos una
mas não líderes sem cérebro e povo sem coluna
avisa o lado de lá que eu tô bem
garimpando ouro de tolo
em coro, gritem “amém!”

[refrão: eloy polemico]
mano, eu queria que fosse um instinto precoce
onde eu pudesse ter razão
poder segurar a tosse
como marcelo rossi
ser pop e cantar pros irmãos
eu tô vendo: querem me calar
difícil é pouco, quero ver me alcançar
avisa o lado de lá que eu tô bem

[outro: sample]
é muita prepotência do ser humano achar que ele é o princípio de sua ação. no máximo, você partic-p- da sua ação

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