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letra de ave liberdade - elo da corrente

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[verso 1: pitzan]
arolé! òké aro!
livra-me do mal por onde eu for
porque eu tenho fé, me sobra amor
mas o mundo real é repleto de sangue e dor
então seja como for
olhos feito flechas, asas feito facas, por entre vãos e brechas
eu vou, da paz a [?] estou
no corpo trago as marcas que o tempo deixou
o sol, a terra secou, sua lágrima escorreu
a fome aqui chegou e tudo estremeceu
agora sou só eu, quem responde é o instinto
senhor absoluto da sobrevivência sinto
no sussurrar do vento o perfume da presa
a cada movimento mais cresce a certeza
tem que lutar pra não morrer de fome, carcará!
pega, mata e come!

[refrão: célia e caio]
olhos que a terra há de comer
viram o carcará descer
do mais alto monte (pra nos extinguir)
mais um dia livre (haverá de vir)

[verso 2: caio]
mais coragem que o normal em meu ataque
na busca da carne a pele soa o atabaque
fio da navalha, tecendo a sina, a fenda na retina
calculo o pouso certo respirando na surdina
hora da ação, tenho as mãos feito garras
peço a benção, deus me livre das amarras
toda a tensão, na oração, não há chagas
o sangue derramado não nos salva de outras pragas
pra bater como asas, meu canto
que lava essa mágoa quando o voo levanto
um olho no santo enquanto o touro disfarça
a crença no pranto, o outro olho na caça
filme na cabeça, instante crucial
a sobrevivência tange a derrocada final
às regras da cadeia a minha mente não se apega
sem dó nem piedade, a vida cega

[refrão: célia e caio]
olhos que a terra há de comer
viram o carcará descer
do mais alto monte (pra nos extinguir)
mais um dia livre (haverá de vir)

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